Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Financiamento

Caixa emprestou R$ 3,4 bi a Estados e municípios

Agência Estado
15 jan 2018 às 11:41
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Caixa emprestou no ano passado R$ 3,4 bilhões aos Estados e municípios. Piauí, Pernambuco, Pará e Goiás receberam R$ 2,12 bilhões e 15 municípios, R$ 1,3 bilhão. A maior parte desses financiamentos foi feita sem garantia do Tesouro Nacional, o que é mais arriscado para o banco estatal, que só conta com as garantias dos próprios governadores e prefeitos em caso de calote nos empréstimos.

Segundo a Caixa, os empréstimos para os governos do Pará e Goiás e para os municípios foram concedidos sem garantia da União. Essas operações ocorrem neste momento em que a Caixa busca um socorro de R$ 15 bilhões do FGTS para reforçar seu capital e não ter de reduzir o volume de empréstimos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O banco do governo é hoje o principal financiador dos governos regionais, depois que o BNDES deixou de emprestar para Estados e municípios. O levantamento dos empréstimos já concedidos foi feito pela Caixa a pedido do Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Leia mais:

Imagem de destaque
Aplicativo simplificado

Entenda como funciona novo reconhecimento facial para ter nível prata ou ouro no Gov.br

Imagem de destaque
Operação Nexux

MPDF denuncia Jair Renan Bolsonaro por lavagem de dinheiro

Imagem de destaque
9 anos de prisão

Robinho é preso em Santos para cumprir pena por estupro na Itália

Imagem de destaque
Em Santos

Presidente do STJ assina decisão que autoriza prisão de ex-jogador Robinho


A contratação de empréstimos pelos governos regionais está no centro de uma disputa política e econômica envolvendo o caixa do banco. Do lado político, o Palácio do Planalto quer usar influência na liberação dos financiamentos aos governadores e aliados para conseguir apoio à aprovação da reforma da Previdência.

Publicidade


FGTS
Do lado econômico, o banco enfrenta problema de capital que o impede de continuar colocando o pé no acelerador do crédito ao longo do ano, inclusive para os governadores - uma prioridade nesse ano de eleições.


A Caixa pretende aumentar o capital com empréstimo de até R$ 15 bilhões do FGTS, mas a operação, autorizada por lei, divide o governo e a equipe econômica. O Ministério da Fazenda é contra e o Planejamento a favor, desde que o Tribunal de Contas da União dê o sinal verde à operação.


A operação seria avaliada em reunião extraordinária do Conselho Curador nesta semana, mas foi adiada devido à divisão dentro do governo. Uma fonte da área econômica disse que o problema tem potencial para abrir uma crise sem precedentes desde o início do governo do presidente Michel Temer. Parte da equipe vê um risco grande desse tipo de operação com recursos do FGTS abrir uma porta perigosa para as contas públicas.

Sem o dinheiro, o banco terá que reduzir o crédito, inclusive para os governos regionais, além de cortar despesas com pessoal e aumentar receitas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade