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Dados do Caged

Londrina tem saldo negativo, mas empregos crescem na RML

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
20 out 2017 às 13:00
- Divulgação/AEN
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Londrina registrou novo saldo negativo nos empregos com carteira assinada no mês de setembro, indicando que houve mais demissões que contratações, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira (19). Nas cinco maiores cidades da Região Metropolitana de Londrina (RML), o resultado não ficou negativo pelas vagas geradas em Arapongas, Ibiporã e Rolândia.

Em Londrina, o saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 147 vagas no mês de setembro ante agosto. Em Cambé, foram 19 demissões a mais que contratações no mesmo período. Por outro lado, Arapongas teve 179 novos postos de trabalho formal abertos; Ibiporã, 74 novos postos; e Rolândia, 6. As cinco cidades são tomadas como referência pelo universitários Bárbara Feltrin e Marlon Bomfim, graduandos em Engenharia de Produção pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), porque concentram a maioria dos habitantes da RML.

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Somados os resultados das cinco cidades, o saldo positivo foi de 93 novos postos de trabalho, um aumento de 0,04% em relação a agosto. Segundo o professor de economia da UTFPR Marcos Rambalducci, o que prejudica o desempenho das contratações é o setor de serviços, segmento com maior número de demissões.

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Por outro lado, a indústria de transformação é a que mais contrata nas cinco cidades. "Só em Arapongas, das 179 contratações a mais que tivemos em setembro, 127 vieram da indústria. Em Ibiporã, o segmento responde por 50 dos 74 postos de trabalho abertos", contabiliza Marcos.

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Em Londrina, o segmento de serviços teve o fechamento de 331 postos de trabalho em setembro. "Quando falamos em serviço, estamos falando de aviação civil, de mecânico, de advogados, engenheiros, de salão de beleza. É uma área que engloba vários profissionais e a que mais está desovando trabalhadores com carteira assinada", diz o professor de economia.


Por outro lado, o bom desempenho da indústria de transformação – também foi o setor que mais contratou em Londrina, ao lado do comércio – indica a recuperação da economia, já que traz empregos mais qualificados e melhores remunerados. Segundo Rambalducci, diferentemente do comércio, que inicia as contratações de olho nas festas de fim de ano, a indústria vem contratando ao longo dos meses.

Além disso, o aumento na demanda de mão de obra indica aumento de produção e geração de riquezas. "O comércio é a distribuição de renda: o trabalhador passa seu dinheiro para o comerciante ao adquirir o produto, mas ninguém fica rico e o dinheiro circula localmente. Já a indústria traz recursos de fora. O comércio é como mexer a polenta na panela, mas a indústria seria colocar mais fubá na mistura", compara.


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