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Pelo menos 150 mortos

Após ser resgatado, italiano oferece vinho a socorristas

Agência Ansa
24 ago 2016 às 16:12
- Reprodução
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"Não acredito que conseguiram salvar minha vida, quando tudo isso tiver passado, venham me ver e tomaremos um vinho juntos". Essa foi a primeira reação de Luciano Perri, de 65 anos, após ser resgatado dos escombros de sua casa em Accumoli, na Itália, por um grupo de socorristas.

Perri foi um dos poucos desaparecidos resgatados com vida até o momento na localidade, uma das mais golpeadas pelo devastador terremoto que deixou ao menos 150 mortos no centro da Itália nesta madrugada.

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O chefe da equipe de buscas, Mauro Guiducci, explicou que "no momento do tremor, ele estava na cama e o colchão dobrou, como um livro, o que o protegeu" dos escombros. "Foi um milagre", concluiu. "Quando o encontramos, não podíamos acreditar. Havia pedaços inteiros de mármore que caíram sobre ele sem o machucar", acrescentou.

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Após sobreviver ao terremoto de Áquila, em 2009, Martina Turco novamente conseguiu escapar com vida após passar por um episódio semelhante em Arquata del Tronto, onde passava as férias com a família.

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Martina e o marido, Massimiliano, foram resgatados após passar horas debaixo dos escombros e foram hospitalizados. Ela, no entanto, perdeu a filha, Marisol Piermarini, uma bebê de 18 meses.


Um dos avós, Massimo Piermarini, viajou até Arquata após saber do terremoto. Ele tentou ajudar as operações de resgate, mas não teve permissão. "Não me importava nada, queria encontrá-los de qualquer maneira", disse, desesperado.


Outro pai, que não foi identificado, ao saber, em Roma, do terremoto, dirigiu de madrugada até Pescara del Tronto, onde se encontravam seus dois filhos de férias. Junto com os bombeiros, ele foi tirando pedra por pedra até encontrar os filhos. Um deles estava ileso, o outro, com pequenos arranhões. Em Pescara del Tronto, Samuele e Leone, de 4 e 6 anos, respectivamente, foram salvos pela avó. Ela acordou com os primeiros tremores e fez com que os meninos se abrigassem debaixo da cama. A avó continua presa nos escombros, mas conversa com os bombeiros.

Em Amatrice, uma freira de clausura também conseguiu se salvar após se esconder debaixo da cama. Isso salvou sua vida. Outras três religiosas e quatro idosos que estavam no local seguem desaparecidos


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