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Argentina espera solução política para resolver questão das Ilhas Malvinas

Agência Brasil
23 jun 2017 às 20:35
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O novo ministro de Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, afirmou nesta sexta-feira (23), no seu primeiro comparecimento no Comitê de Descolonização das Nações Unidas, que acredita que a aproximação do seu país com o Reino Unido ajudará a avançar na questão sobre a disputa das Malvinas. A informação é da agência EFE.

Faure enfatizou a "certeza" do seu governo de que, "com vontade política é possível encontrar uma solução definitiva para as Ilhas Malvinas e quis deixar claro que a reclamação de soberania é uma "verdadeira política de Estado" para a Argentina e consenso entre as distintas forças políticas.

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Segundo Faurie, as negociações entre os dois países são "a única possível para a solução pacífica e definitiva desta disputa de soberania". O apelo ao diálogo bilateral foi novamente apoiado pelo Comitê de Descolonização da ONU, que, como em anos anteriores, aprovou por consenso uma resolução pedindo para que Argentina e Reino Unido trabalhem em uma solução negociada.

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"A Argentina conta com o pleno apoio do comitê na reivindicação do seu direito e sempre optaremos pela via diplomática para resolver esta questão de soberania", disse o presidente do Comitê de Descolonização, Rafael Ramírez, após a aprovação do texto.

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O chanceler argentino reiterou no seu discurso o "compromisso" do presidente Mauricio Macri na busca por uma boa relação com o Reino Unido e destacou os passos dados nesse sentido pelos dois países no último ano.


"Entendemos que, nas atuais circunstâncias, contamos com um marco favorável para o tratamento bilateral da questão e para a superação dos desencontros. Acreditamos firmemente na importância de nos sentarmos à mesa para discutir qualquer problema, por mais duro que seja, porque essa é a única maneira de nos aproximarmos de uma solução", disse Faurie.

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A mensagem seguiu a linha que foi expressa há um ano no Comitê de Descolonização pela então ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra, que Faurie substituiu este mês. O novo chanceler disse que com o "novo clima" que o seu país quer instaurar com o Reino Unido espera que as duas partes possam trabalhar "com imaginação e com espírito construtivo abordando todos os temas da agenda bilateral, sem exceção".


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Faure agradeceu o apoio dos países do Comitê por apostar pela negociação bilateral, especialmente os que destacaram a importância do princípio de integridade territorial.


Apesar do otimismo argentino, contudo, dois legisladores da Assembleia das Malvinas, Ian Hansen e Michael Summers, que participaram da sessão como peticionários, rejeitaram as posturas argentinas e defenderam a manutenção do atual status das ilhas como território britânico.


"A reivindicação da Argentina sobre as nossas ilhas é infundada e não é bem-vinda", disse Hansen, que convidou os membros do Comitê da ONU a irem às Malvinas para ver a realidade das ilhas.

Já Summers insistiu que o arquipélago "não é uma colônia do Reino Unido" e conta com alto nível de autogoverno e um status respaldado pelos cidadãos em referendo. Ele também acusou a Argentina de submeter às Malvinas a um "colonialismo econômico" e de tentar "subjugar" o território com sanções e pressão sobre sua economia.


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