A cidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aprovou uma lei que permite que advogados e estudantes de direito possam atuar nos tribunais como defensores de cachorros e gatos em casos de crueldade, agressão e negligência.
Esta é a primeira medida do tipo aprovada no país. Em muitos casos, os advogados também apelam para uma investigação, como examinar registros policiais e médicos e entrevistar autoridades de vigilância sanitária e veterinários para reforçar um caso.
"A lei é realmente inovadora", disse David Rosengard, um advogado do Fundo de Defesa Jurídica dos Animais, organização que apoiou a legislação. "Para ter justiça, há necessidade de uma terceira voz naquela sala", acrescentou.
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Segundo os defensores, muitos crimes contra animais não são processados ou resultam em punições que são muito brandas como programas de reabilitação que podem acabar com o cancelamento das acusações.
Dos mais de 3,5 mil casos de agressão a animais denunciados entre 2005 e 2015, 47% não foram processados, outros 33% foram rejeitados e 18% acabaram em veredictos de culpado, de acordo com os dados criminais do Estado.