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Fortes declarações

Maduro diz que não é inimigo dos padeiros nem do setor privado

Agência Brasil
24 mar 2017 às 07:15
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nessa quinta-feira (23) que não está contra os padeiros nem contra os empresários privados. Ele reafirmou a necessidade de "normalizar" a situação nas padarias de Caracas.

"Há leis que todo mundo deve cumprir, tanto no setor público quanto no privado. No setor público, quem cometer irregularidades de qualquer tipo tem que ser destituído, investigado, julgado e preso, se for o caso. Então, não me venham acusar de ser inimigo do setor privado, quando trato de por em ordem [o setor]", declarou.

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Nicolás Maduro falou na cerimônia de inauguração da exposição Expo Venezuela Potência 2017, que vai até domingo (26) no Poliedro de Caracas, transmitida em rede obrigatória de rádio e televisão. A afirmação foi feita depois de as autoridades venezuelanas fecharem pelo menos duas padarias de portugueses em Caracas, como parte do programa Plano 700 (em referência às 700 padarias da capital), destinado a supervisionar a elaboração e a venda do pão.

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Segundo o presidente, foi detectado recentemente o caso de uma padaria em que as pessoas faziam filas durante horas "sem necessidade", já que foram encontrados 190 sacos de farinha de trigo.

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Maduro afirmou que o setor privado deve sentir-se "afortunado" com o fato de que ele seja o presidente da Venezuela e insistiu que a revolução bolivariana respeita as empresas privadas e as convoca a trabalhar pelo desenvolvimento do país.


A Superintendência de Preços Justos acusou os proprietários de não cumprir a nova norma que obriga as padarias a ter permanentemente, desde a abertura até o encerramento, pão disponível para os clientes. As autoridades acusaram ainda os proprietários de vender o pão a preços mais altos que os permitidos e de manter o estabelecimento em condições de insalubridade.


Segundo o vice-presidente, Tareck El Aissami, a padaria que desrespeitar o novo regulamento "será ocupada temporariamente pelo governo e transferida para os comitês locais de Abastecimento e Proteção, para fazê-la produzir".

Os comerciantes queixam-se de falta de farinha, da paralisação dos moinhos e do controle administrativo dos preços.


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