Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Criou comissão

Papa admite que Igreja demorou para enfrentar pedofilia

Agência Ansa
21 set 2017 às 09:23
- Fotospúblicas
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O papa Francisco voltou a falar hoje (21) dos casos de pedofilia na Igreja Católica e fez uma de suas declarações mais categóricas sobre os crimes.

Jorge Mario Bergoglio admitiu que o Vaticano "demorou" para investigar os abusos sexuais e anunciou que jamais concederá graça a sacerdotes condenados por esses crimes. "O abuso sexual é um pecado horrível, completamente oposto e em contradição com o que Cristo e a Igreja ensinam", disse o Papa, em um discurso à Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores."A Igreja enfrentou esses crimes com atraso. Talvez a antiga prática de transferir as pessoas [de dioceses], de não enfrentar o problema, adormeceu um pouco a consciência", argumentou.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo Francisco, "apenas um caso de abuso deve bastar para uma condenação, sem recurso de apelação"."Quem for condenado por abusos sexuais pode pedir graça ao Papa, mas eu nunca assinei uma graça desta e nem assinarei", prometeu.

Leia mais:

Imagem de destaque
"Punk"

Pesquisador observa 'cocô de pássaro' e descobre nova espécie de besouro

Imagem de destaque
"Vou ficar bem!"

Kate Middleton afirma que precisou de tempo para revelar doença aos filhos

Imagem de destaque
Diagnóstico após cirurgia

Em vídeo, Kate Middleton revela estar com câncer e diz passar por quimioterapia

Imagem de destaque
Será?

Kate Middleton volta a trabalhar em projetos sociais, mas em home office


O Papa também comentou que os "escândalos de abusos sexuais são um estrago terrível para toda a humanidade, os quais atingem tantas crianças, jovens e adultos vulneráveis em todos os países e em todas as sociedades". "Foi uma experiência muito dolorosa para a Igreja. Sentimos vergonha pelos abusos cometidos por ministros consagrados, os quais deveriam ser os mais dignos de confiança", criticou.

A Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores (CPPM) foi criada em 2014 por Francisco, que assumiu a liderança da Igreja Católica em 2013, após a renúncia de Bento XVI.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade