A Procuradoria da Coreia do Sul pediu na última segunda-feira (7) que o herdeiro do grupo Samsung, Lee Jae-yong, seja condenado a 12 anos de prisão pelo escândalo de corrupção que envolveu a ex-presidente do país Park Geun-hye.
Jae-yong e mais quatro funcionários da empresa são acusados de subornar a influente amiga da ex-mandatária sul-coreana, Choi Soon-sil, em um escândalo que culminou com o impeachment de Geun-hye.
"Os acusados tinham ligações estreitas com o poder e buscavam benefícios pessoais", informam os procuradores do caso à Justiça. O atual vice-presidente da Samsung sempre negou as acusações e disse que nunca buscou favores políticos com o governo sul-coreano.
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O herdeiro da empresa, preso desde fevereiro deste ano, teria permitido ou dado cerca de 43,3 bilhões de wons (US$ 38,3 milhões) a Soon-sil para obter apoio de um fundo público para a reorganização estrutural da companhia que fortalecia seu poder de comando.
Do valor, 20 bilhões de wons teriam indo parar em duas entidades, Mir e K Sports, que foram ligadas à amiga da presidente durante as investigações.