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Uruguai diz que "insensatez" tirou a Venezuela do Mercosul

Agência Brasil
07 ago 2017 às 16:22
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A decisão de suspender de maneira indefinida a Venezuela do Mercosul ocorreu devido à "insensatez" do país , afirmou nesta segunda-feira (7) o chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, sobre a recusa do governo Maduro em ouvir os pedidos dos outros países do bloco para fomentar o diálogo. A informação é da EFE.

"Todos os atos têm consequências, desejadas ou indesejadas. A negativa em conversar, dialogar, fazer acordos, tem consequências. A verdade é que tivemos que tomar essas medidas.", frisou Novoa em entrevista a uma rádio de Montevidéu.

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O chefe da diplomacia do Uruguai afirmou que o país poderia ter se abstido da decisão de suspender indefinidamente a Venezuela do bloco, mas preferiu não fazê-lo, uma postura que foi adotada junto com o presidente do país, Tabaré Vázquez. "Foi uma decisão pensada e meditada durante todo tempo porque estavámos fazendo esforços para que isso não ocorresse", explicou.

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Ele disse que a suspensão da Venezuela não foi uma decisão tomada com alegria pelos demais membros do Mercosul, porque "separar um país latino-americano do processo de integração dói muito".

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Novoa destacou que a punição é um sinal político para o governo de Nicolás Maduro. "Desde o ponto de vista comercial, do ponto de vista das relações diplomáticas, o que vai ocorrer com o povo venezuelano muda pouco, na medida em que não há vontade de dialogar", completou.


Ele ressaltou que conversou com representantes do governo da Venezuela em abril sobre a possibilidade de realizar consultas para ajudar o país a superar a atual situação. No entanto, o chanceler uruguaio disse perceber que governo e oposição não estavam dispostos a conversar sobre esse tema específico.

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"As gestões junto ao governo venezuelano foram infrutíferas e decidimos aplicar o que estava previsto no Protocolo de Ushuaia do Mercosul", explicou Novoa.


O chanceler disse também que a instalação da Assembleia Nacional Constituinte promovida por Maduro também teve influência na decisão.

Para reverter a situação, o chanceler pediu que a Venezuela garanta a aplicação dos direitos humanos em todo o país, liberte os presos políticos e estabeleça um diálogo com a oposição.


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