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Comissão rejeita proibição de venda de bebidas alcoólicas em postos

Rafael Machado - Grupo Folha
11 set 2017 às 16:49
- Guilherme Marconi/Grupo Folha
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A Comissão de Justiça da Câmara Municipal de Londrina (CML) reprovou, na tarde desta segunda-feira (11), o projeto de lei que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis, de Jairo Tamura (PR). Com a matéria rejeitada, o parlamentar tem 30 dias para apresentar recurso, que será analisado em plenário. Se a contestação for acatada, o texto segue tramitando nas comissões temáticas.

A reunião contou com a presença de donos de postos, de representantes do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Paraná (Sindicombustíeis) e de moradores do Jardim Higienópolis, bairro paralelo à Avenida Higienópolis, no centro de Londrina, que apoiam o projeto de Tamura.

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O presidente da Comissão de Justiça, Filipe Barros (PRB), elogiou a intenção do vereador do PR, mas apontou que o problema não seria solucionado. "O consumidor vai comprar a bebida de qualquer jeito. Se não tem no posto, ele vai no supermercado mais perto."

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Tamura ponderou que "não quer prejudicar os empresários do ramo", mas citou que, no caso da Higienópolis, "a algazarra que invade a madrugada é motivada pelo consumo excessivo de álcool".

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Tentando amenizar a discussão, o vereador Amauri Cardoso (PSDB) lembrou da intenção do prefeito Marcelo Belinati (PP) em proibir a ingestão de bebida em vias públicas. O líder do gestor na Câmara, Péricles Deliberador (PSC), confirmou que o assunto será incluído em um projeto do Executivo. A expectativa é que o texto seja enviado à Câmara até o início de outubro.


Segundo o diretor do Sindicombustíveis em Londrina, Cláudio Monaco, a restrição na venda atingiria diretamente a renda dos postos. "Em uma base de cinco funcionários por estabelecimento, teríamos 500 empregos a menos em Londrina. A proibição só gera mais desemprego e perda da arrecadação", apontou.


As críticas foram rebatidas por moradores do Jardim Higienópolis. "Nós protocolamos um documento com mais de mil assinaturas. Queremos ter o nosso direito ao descanso respeitado", avaliou Agmara de Cássia, residente há mais de 25 anos no bairro.

(Colaborou Guilherme Marconi)


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