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Zona leste

Comunidade reclama da sujeira no Jardim Monterrey

Paulo Monteiro/NossoDia
14 dez 2017 às 16:22
- Paulo Monteiro/NossoDia
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O temporal passou pela zona leste de Londrina em novembro, mas, os moradores do Jardim Monterrey ainda convivem com o transtorno causado pela tempestade. Muitos galhos e troncos de árvores não foram recolhidos pelo município, a comunidade está revoltada com o transtorno. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) ressalta que a quantidade de resíduos deixados pela forte chuva é grande e pede paciência. Os moradores mais prejudicados são os das ruas Joel Braz de Oliveira, Sílvio Corrêa da Silva e José Ernâni Neves.

Para caminhar o aposentado Ataliba Pereira Dias necessita do apoio de uma bengala. Morador da Rua Joel Braz de Oliveira, ele encontra muitas dificuldades para driblar os galhos que ocupam uma extensão de mais de 30 metros na via. "Sou obrigado a caminhar no meio da rua. Se já não bastasse a dificuldade que tenho para me locomover, agora corro o risco de ser atropelado por um carro no meio da rua", diz ele.

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A dona de casa Zeni Rosa Teixeira mora na Rua Sílvio Corrêa da Silva. Ela ressalta que os vizinhos já cobraram uma visita da Sema, porém ainda não foram atendidos. Ela teme pela segurança de quem circula pelas ruas do bairro. "Esses resíduos já estão por aqui há pelo menos três semanas. Durante a noite, por causa da escuridão, esse pedaço onde estão os galhos ficou muito perigoso. Por muito pouco ninguém se feriu neste local", revela Zeni. Já na Rua José Ernâni Neves, a dona de casa Aparecida Rodrigues informa que os próprios moradores estão se organizando para dar um fim na galhada.

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"Ao lado da minha casa, por exemplo, uma árvore caiu e bloqueou toda a rua. Nenhum carro passava mais por ela. No início desta semana, cansados da bagunça, os moradores se organizaram, cortaram a árvore em pedaços e retiraram tudo da frente da casa", relata a mulher. A poucos metros do cruzamento com a Rua a Benvenuto Petrin, os galhos e até o tronco de uma antiga árvore tomam parte da esquina. Um motorista desatento pode acabar com o veículo no meio da vegetação.

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Paulo Monteiro/NossoDia
Paulo Monteiro/NossoDia


Sema trabalha para acabar com a bagunça


Roberta Silveira Queiroz, secretária municipal do Meio Ambiente (Sema), admite que ainda restam algumas áreas. "O serviço de recolhimento ocorre diariamente, porém restam locais a serem atendidos pela nossa equipe, que é reduzida, responsável pelo atendimento de urgência. O volume de galhos e árvores é muito grande, necessitamos de mais alguns dias para concluir todo o serviço", avisa ela.


Segundo ela, a Sema procurou alternativas para agilizar a retirada da vegetação, que necessita também de equipamentos especiais. "Para agilizar a limpeza, tínhamos o interesse de destinar essas madeiras para empresas e associações. Porém apareceram poucos interessados nelas", explica. "Há árvores com troncos pesadíssimos, esse recolhimento exige o apoio de um caminhão ‘munck’ (para movimentar e carregar grandes cargas) da Sema", acrescenta.

A secretária argumenta também que há moradores que se utilizam do problema para descartar os resíduos gerados no interior das moradias. "Algumas pessoas se aproveitam da situação e realizam podas internas e acumulam junto aos resíduos na área externa das casas", conta Roberta, pedindo conscientização e paciência para a população.


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