Duas crianças e uma adolescente estavam dentro do avião que caiu na noite do último domingo (31) entre Londrina e Cambé. Maria Cândida Castro Viana Pereira, de 15 anos, Maria Clara Castro Viana Pereira, de 7, e Miguel Viana Barion, de 9, seriam filhas e neto de Mauri Viana, que foi candidato a senador no Paraná em 2014 e presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop).
Além delas, a ex-esposa do político, Marilene Ribeiro dos Santos, a irmão e a cunhada dela, identificados como Josenir Ribeiro dos Santos, bem como o piloto Antônio Viçoti e o co-piloto Henrique Cardoso, morreram no acidente.
Os passageiros tinham decolado de Cuiabá, no Mato Grosso, e seguiam para Londrina quando uma pane no motor teria provocado a queda. O avião explodiu ao se chocar contra o barracão de uma transportadora, provocando um incêndio de grandes proporções. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram necessários cinco mil litros de água para conter as chamas.
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A família retornava de uma festa de casamento e se dividiu em duas aeronaves. Um deles, em que estavam Viana, a esposa, a filha e o genro, seguiu com destino a Caldas Novas, em Goiás. O outro veio para Londrina.
Investigação
De acordo com informações do superintendente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop), Rafael Miguel, o modelo Navajo prefixo PT-EFQ havia passado por uma manutenção há apenas cinco dias em uma oficina em São José do Rio Preto (SP).
O piloto, Antônio Viçoti, trabalhava na entidade há 8 anos e tinha bastante experiência. Ele teria acionado a torre de contato relatando problemas na aeronave e solicitando pouso de emergência.
Os investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V) saíram de Canoas (RS) com destino a Londrina às 5h40. A previsão é de que cheguem a cidade por volta das 11h, onde devem iniciar as investigações referentes ao acidente.
Segundo o Tenente-Coronel Aviador Luís Renato Horta de Castro, não há informações sobre o local onde a aeronave teria sido reformada. No entanto, embora o diário de bordo provavelmente tenha se danificado, é possível recuperar o histórico de manutenção por cópias e relatórios que ficam arquivados nas oficinas. (Colaborou o repórter Vitor Ogawa)
(Matéria atualizada às 9h)