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Religiões unidas

Evento na Concha Acústica promove combate à intolerância religiosa

Vítor Ogawa/Grupo Folha
21 jan 2017 às 11:05
Evento reuniu dezenas de pessoas com o objetivo de promover a reflexão sobre a importância do respeito pelo próximo - Vítor Ogawa
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O evento "2º Londrina Religiões Unidas pela Paz e em Prol da Tolerância Religiosa", em comemoração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, foi realizado na manhã de ontem na Concha Acústica e reuniu dezenas de pessoas com o objetivo de promover a reflexão sobre a importância do respeito pelo próximo. Quinze líderes religiosos estiveram presentes lado a lado e cada qual ressaltou a necessidade da convergência dos caminhos para a união das pessoas.

Entre o público presente estava o vendedor Sharif Mahairi, que nasceu em Damasco, na Síria, e é muçulmano. Segundo ele, é importante saber que todas as religiões seguem o mesmo caminho. "Eu estou torcendo pela paz. É uma coisa boa para todo mundo. Ainda tenho parentes lá, mas não tenho contato com eles desde que viemos para o Brasil", expõe. Questionado sobre como vê a mistura de política e religião, ele afirma que o conflito instalado na Síria é de interesses e quando isso acontece, já não tem religião. "Infelizmente a religião está longe disso", ressalta.

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Outra participante do evento, Mãe Joana de Iemanjá, 62 anos, ressaltou que o evento foi muito bom, mas precisava de muito mais gente participando, tanto de sua religião, quanto de outras. "O povo é ignorante e preconceituoso, não só em relação à própria religião como em relação às demais. Deus passou na terra para unir o povo e não para desunir. Abrir a cabeça dos outros para explicar isso a gente não pode. Temos que conversar, explicar e falar sobre a religião da gente para que chegue a um ponto em que os outros não sejam preconceituosos", aconselha. Ela relata um caso em que uma vizinha evangélica pedia para que a sua filha não olhasse para a sua casa por causa de sua religião, mas com o tempo e muito diálogo, a pessoa acabou se tornando sua amiga.

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A bombeira civil Nanhara Nunes, 37 anos, é da Comunidade Evangélica Cidade de Refúgio (CR) de Londrina, e pede para que todos se abracem e lutem por uma mesma causa, que é adorar a Deus e ajudar o próximo, mas afirma que infelizmente isso não existe. "Cada um deve respeitar o modo de pensar independente de sua escolha religiosa e de sua opção sexual", destaca. Ela explica que com o passar dos anos e com os ensinamentos de seus líderes, quando se deparam com outras pessoas que agem de maneira preconceituosa, acabam orando por ela. "A gente acaba pedindo para que Deus olhe para o outro e que abra o coração dele", ressalta.


O representante do Conselho de Pastores Evangélicos de Londrina, Vanderlei Frari, destacou que as religiões representadas no evento compõem uma grande maioria das pessoas na cidade e sobre a qual recaem a responsabilidade de ensinar a prática da tolerância religiosa e da cultura de paz. Para reforçar essa mensagem ele citou uma passagem da Bíblia em que Jesus diz: "Quem não é contra nós, é por nós".

O "2º Londrina Religiões Unidas pela Paz e em Prol da Tolerância Religiosa"é uma promoção do Conselho Municipal de Cultura de Paz (Compaz), da Comissão de Promoção de Igualdade Racial e das Minorias da Subseção da OAB de Londrina e do Grupo de Dialogo Inter Religioso de Londrina (GDI).


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