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Frente à violência, londrinenses convivem com medo

Walkiria Vieira/Nosso Dia
18 set 2017 às 15:42
- Walkiria Vieira/Nosso Dia
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Se você perguntar aos londrinense se eles saem de casa a pé tranquilamente à noite, são raros os que vão dizer que sim. Furtos, roubos e outros tipos de violência estão ficando cada vez mais comuns por todos os cantos da cidade. No semáforo, na rua, na calçada, no estacionamento de algum comércio, em nenhum lugar as pessoas estão imunes aos bandidos. O direito de ir e vir ficou cada vez mais limitado e preocupante por aqui.

A violência assalto altera o comportamento das pessoas. "Da janela do apartamento, um morador gravou um carro sendo furtado. Na porta de nossa padaria, um cliente foi abordado com sutileza e levaram seu carro. Ainda nesta semana, um homem foi sequestrado aqui na Gleba e deixado em Cambé. Nas ruas Montevidéu, Caracas, Ayrton Senna, João Wyclif, todos os dias há casos de algo sendo roubado e os clientes comentam assustados", narra o empresário Antonio Carlos Hodas, 21 anos de atuação no comércio.

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"Pagamos segurança particular para garantir a tranquilidade dos clientes. É um custo que não precisava ter, pois pagamos impostos e o Estado deveria nos proteger", indigna-se Hodas. "Ouço comentários constantes e a população espera por um posicionamento. Algo deve ser feito para que os bandidos se sintam inibidos de agir e entendam que as cidades estão seguras. Até porque a impunidade dá margem para o aumento do crime."

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Com câmeras, alarme monitorado e um olho no peixe e outro no gato, a comerciante Vilma Souza, 56 anos, defende-se como pode. "No feriado de 7 de setembro, o vizinho teve o restaurante arrombado. Meus fregueses e vizinhos estão sempre cuidando de mim quando chego e quando vou embora e não abro a sorveteria aos domingos por puro medo", desabafa.

"A gente deixa de viver. Outro dia, eu estava saindo e vi que dois homens me observavam. Corri, fechei tudo e liguei para o vizinho me ajudar a sair. Trabalho no centro e moro na zona leste e lá também as histórias são muitas. Não dá para vacilar. Todo lugar está perigoso. Bobeou, já viu. Também vi a moça no ponto de ônibus em frente ao Palácio do Comércio ser assaltada. Ficou sem a bolsa e pelo menos de noite a polícia deveria fazer ronda, porque são pontos visados."


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