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Morto na zona sul de Londrina

Fuga em presídio de Piraquara ''ajudou'' polícia a identificar assassinos de agente penitenciário

Rafael Machado - Redação Bonde
01 jun 2017 às 12:12
- Marcos Zanutto/Grupo Folha
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A explosão de um dos muros da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I), na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 15 de janeiro deste ano, que culminou na fuga de 23 presos, foi essencial para que a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) começasse a juntar detalhes do assassinato do agente penitenciário Thiago Borges de Carvalho. 33 anos, registrado em dezembro do ano passado na zona sul de Londrina. A vítima era integrante do Serviço de Operações Especiais (SOE) do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) e, antes de ser executado, voltava de uma vistoria na PEL 2 com mais três colegas.

Dos fugitivos, quatro foram recapturados pela Polícia Militar em uma propriedade rural próximo à PEP. Depois de rendidos, os policiais apreenderam dois fuzis e alguns celulares. "Foi nesse momento que as investigações se encontraram", afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Wagner Mesquita, durante coletiva realizada na manhã desta quinta-feira na sede do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

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"O crime organizado planejou tudo. Essas armas, após confronto balístico com os projéteis encontrados na cena do crime, foram usadas para matar o Thiago", disse.

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Nos celulares, a Polícia Civil também identificou a ligação com o homicídio com algumas fotos de integrantes de facções criminosas portando os fuzis apreendidos em Piraquara. "Essa morte foi planejada por Welber da Silva da Conceição, vulgo 'Bebê', hoje detido em um presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte", comentou Mesquita. O rapaz foi um dos presos na Operação Alexandria, realizada em dezembro de 2015 pela Sesp, quando cerca de 800 pessoas foram para a cadeia sob a suspeita de envolvimento com grupos criminosos.

Além de Welber, tido como um dos comandantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Estado, outro bandido, identificado como Alexandre Ferreira, teria executado o agente. Dos outros sete acusados, três planejaram o crime e quatro co-participaram do homicídio, os mesmos que arquitetaram a fuga do presídio de Piraquara. De acordo com o delegado Manuel Pelisson, que na época comandava a Delegacia de Homicídios de Londrina (DHL), dois continuam foragidos. "Um deles está fora do Paraná. Nem as famílias souberam informar onde eles se encontram", observou.

(colaborou o repórter Vitor Ogawa, da Folha de Londrina)


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