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Na zona leste

MP investiga invasão em área de preservação ambiental perto do rio Tibagi

Rafael Machado - Redação Bonde
21 set 2016 às 19:52
- Reprodução/WhatsApp Grupo Folha
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A promotora do Meio Ambiente, Solange Vicentim, iniciou investigação para apurar uma denúncia anônima recebida pelo Ministério Público no começo desta semana sobre uma suposta invasão em uma Área de Preservação Ambiente (APP), que faz parte de uma fazenda produtora de milho e soja. O acesso é feito por estradas rurais localizadas no final da Estrada do Limoeiro, na zona leste de Londrina. Funcionários da propriedade teriam sido ameaçados de forma verbal e até com disparos de arma de fogo pelos supostos invasores.

No ofício, a promotora determinou vistoria imediata do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) no endereço denunciado. Além disso, a Polícia Militar Ambiental deve ser acionada para confirmar a veracidade dos relatos de destruição, invasão e danificação da área de APP, assim como dos diversos crimes relatados. A porta-voz do órgão de segurança, soldado Camila Reina, informou que deve se pronunciar sobre o caso nesta quinta-feira (21).

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Em entrevista ao Portal Bonde, um dos trabalhadores da fazenda, que preferiu não se identificar, detalhou como a ocupação inadequada começou. "Em 2005, os proprietários da fazenda foram notificados pela mesma promotoria a deixar a área porque se tratava de uma APP. Eles cumpriram a determinação, mas foram surpreendidos no ano passado, quando algumas pessoas vieram tirar o nosso sossego", comentou. De lá para cá, conforme o funcionário, os prejuízos aumentaram consideravelmente. "Queimaram a vegetação. Eles não têm nenhum cuidado com o meio ambiente", comentou.

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O movimento começou depois que algumas pessoas descobriram a área para lazer. "Todo final de semana vinha alguém para pescar. Como o local é muito bonito, aproveitaram para montar os pequenos casebres. Eles chegam na sexta-feira e permanecem até domingo." As ameaças são constantes. "Já vieram com armas de fogo, intimidando todo mundo. A gente tem criança pequena e fica com receio da situação piorar. Precisamos de uma solução", disse o funcionário, agoniado. Além das queimadas, animais foram mortos, entre eles, dois macacos-prego, que foram amarrados e pendurados em uma cerca.


Reprodução/WhatsApp Grupo Folha
Reprodução/WhatsApp Grupo Folha

Vários boletins de ocorrência foram registrados na Polícia Civil. A PM Ambiental, segundo o denunciante, já foi acionada para averiguar a informação. Os invasores chegaram a ser removidos pelos policiais em novembro do ano passado depois de uma operação em conjunto com o MP. Porém, o local foi ocupado novamente poucos dias depois.


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