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Pescadores negam invasão em área de preservação ambiental perto do rio Tibagi

Rafael Machado - Redação Bonde
27 set 2016 às 17:00
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Depois que o Portal Bonde publicou uma matéria na semana passada sobre a investigação iniciada pela Promotoria do Meio Ambiente de Londrina acerca de uma suposta ocupação irregular em uma Área de Preservação Permanente (APP) às margens do rio Tibagi, pessoas que ergueram as residências de madeira entraram em contato com a reportagem para dar a versão sobre o caso, denunciado por trabalhadores de uma fazenda próxima que estariam sendo ameaçados pelos possíveis invasores.

O pedreiro Mário da Silva, que mantém um lote na região há aproximadamente quatro anos, alegou inocência. Ele reiterou que "em hipótese nenhuma prejudicaria a vida animal ao redor da APP, assim como promover queimadas para danificar o meio ambiente". O trabalhador informou que essas práticas partem de "outras pessoas que gostam de provocar arruaça, manchando a imagem de gente de bem que utiliza o espaço apenas para o lazer", reforçou.

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Ideraldo Antônio de Freitas, operário de sinalização viária, compartilha a mesma opinião. "A queimada é uma ação individualizada. Somos pessoas trabalhadoras. Montamos as casinhas para garantir sossego no final de semana. Nunca iríamos pendurar macacos mortos em uma cerca, conforme foi denunciado. Eu levo a minha família inteira para aproveitar a área em discussão, que é muito bonita, e nunca tivemos registro de reclamação", afirmou. Porém, ele mesmo reconhece que "a única irregularidade continua sendo a ocupação na APP, mas nada que não possa ser resolvido com diálogo".

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A APP em questão fica nas imediações de uma fazenda produtora de milho e soja. O dono da propriedade rural foi notificado em 2005 a deixar a área e cumpriu a determinação do Ministério Público.

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Anos mais tarde, os supostos invasores voltaram a ocupar a área de preservação de forma irregular. Funcionários da fazenda disseram ao Portal Bonde que já foram ameaçados com intimidações e disparos de arma de fogo, denúncias rechaçadas pelo supostos pescadores.


As investigações do Ministério Público ainda estão em fase primária. A promotora do Meio Ambiente, Solange Vicentim, responsável pelas diligências, informou que aguarda respostas dos ofícios enviados aos órgãos competentes, como o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Polícia Militar Ambiental, que devem fiscalizar a área.

O artigo 9 do Código Florestal permite o acesso de pessoas e animais em APPs apenas para obtenção de água e realização de atividades de baixo impacto, mas o inciso 2 do artigo 7 autoriza, em casos excepcionais, a intervenção ou supressão de vegetação em locais onde a função ecológica esteja comprometida. A permissão se refere a execução de obras habitacionais e de urbanização.


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