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Intervenção urbana

Recém-grafitado, muro do Cemitério São Pedro divide opiniões de londrinenses

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
28 ago 2017 às 12:55
- Anderson Coelho / Grupo Folha
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Com nova leva de grafites de diversos artistas de Londrina e de fora, o muro do Cemitério São Pedro, na avenida Rio de Janeiro, divide opiniões de quem passa pelo local. Enquanto há quem aprecie o estilo artístico da intervenção urbana, há outros que optariam por uma solução menos colorida.

A grafitagem ocorreu no sábado (26) e domingo (27), em uma ação para comemorar o coletivo CapStyle Crew, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e com a Administração dos Cemitérios Municipais de Londrina (Acesf). Desde sexta-feira (25), houve workshops e debates com grafiteiros renomados, além de shows.

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Sentada em um ponto de ônibus na manhã desta segunda-feira (28), Ernestina Teixeira de Carvalho aguardava o coletivo que a levaria de volta para a zona norte observando as cores deixadas pelos grafiteiros. Para ela, a intervenção "é melhor do que deixar [o muro] mal cuidado", mas ela preferia uma cor sólida. "Preferia numa cor só, acho mais bonito. Mas essa é a minha opinião, né?", deixou claro a moradora.

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A fotojornalista Elvira Alegre, por outro lado, lamentou que a grafitagem tenha sido feita apenas no muro da avenida Rio de Janeiro. "Deviam fazer no quarteirão todo." Fã de grandes nomes do estilo artístico, como Gêmeos e Kobra, ela disse considerar que "arte cabe em qualquer lugar". "Não importa se é o muro de um cemitério, a arte não tem a ver com o lugar. O Cemitério da Consolação, por exemplo, tem um circuito artístico para quem quer conhecer as esculturas ali dentro."


O gerente José Robero Zequini é outro que se disse fã dste estilo de arte, "desde que sejam figuras". A rejeição dele é contra as pichações, considerada vandalismo por grande parte da população. Apesar de gostar, disse que não tem como avaliar o resultado final, já que são diversos estilos de grafitagem, mas ele garantiu que prefere assim do que mal cuidado. "Já haviam desenhos com pichações por cima, eu prefiro como está agora."

Mais pragmático, o pintor Reinaldo Silva foi taxativo. "Não gosto!" Para ele, seria mais proveitoso se o muro do cemitério ostentasse propagandas de anunciantes. "Às vezes, a pessoa passa e encontra o contato daquele profissional ou serviço que está precisando." Ele também disse acreditar que a maioria das pessoas que passam pelo local não compreendem a mensagem passada pelos artistas. "De mil pessoas, acho que só cinco vão achar que é arte."


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