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RML encerra abril com menos postos de trabalho, mas quadrimestre promete retomada de empregos

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
17 mai 2017 às 19:59
- Reprodução
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As cinco principais cidades da Região Metropolitana de Londrina (RML) fecharam o mês de abril com as demissões superando as contratações, num total de 153 vagas a menos em comparação ao mês anterior. O resultado do quadrimestre, entretanto, mostra uma retomada da indústria, o que indica possível volta do crescimento no segundo semestre.

A análise do mercado de trabalho em Londrina, Cambé, Ibiporã, Rolândia e Arapongas é feita mensalmente pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), com base nos dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

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O resultado do mês de abril para as cinco cidades da RML vai na contramão do registrado em âmbito nacional, que teve saldo positivo de 59.856 contratações a mais que demissões, e no Estado do Paraná, onde houve saldo positivo de 6.742 postos de trabalho abertos. Na RML, foi o segundo registro mensal com mais demissões que contratações – o saldo divulgado em abril revelou 321 postos de trabalho fechados em março nas cinco cidades.

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Apesar do fechamento de postos nos últimos dois meses, as cinco principais cidades, que concentram 82% dos habitantes da região metropolitana, somam um saldo positivo nos postos de trabalho gerados em 2017. Entre janeiro e abril, a soma destas localidades apresenta saldo positivo de 1.069 postos de trabalho. "O mês é apenas uma fotografia, mas não um filme", compara Marcos Rambalducci, coordenador da análise feita pela UTFPR. "Nós passamos, sim, por um ciclo de recuperação de empregos, já que o salto está sendo positivo no quadrimestre", explica.

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O setor de comércio apresentou incremento nas contratações em quatro das cinco cidades analisadas, num total de 216 novos postos de trabalho a mais em abril quando comparado a março. Rambalducci, entretanto, recorda que o reflexo positivo é em consequência ao Dia das Mães, segunda principal data comercial do ano, quando o varejo contrata mais pessoas.


Em Londrina, entretanto, tanto o comércio quanto a construção civil registram retração no comércio e na construção civil no primeiro quadrimestre. Os dois segmentos são os mais fortes do município e contabilizam, respectivamente, 126 e 602 postos de trabalho fechados nos quatro primeiros meses. "Sem emprego, ninguém compra casa e também reduz o consumo", explica Rambalducci. Para reverter, o ideal, ele explica, é o crescimento da indústria, que cria postos de trabalho perenes e de melhores salários.

Nas cinco cidades da RML, a indústria registrou abertura de 762 vagas no quadrimestre, das quais 379 só em Londrina. "Temos recuperação da indústria, o que pode indicar que teremos um segundo semestre de recuperação", analisa Rambalducci.


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