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"Absurdo"

Seria um crime tal privatização, diz Nedson

Danilo Marconi - Portal Bonde
31 dez 1969 às 21:33
"Isso é um absurdo", diz Nedson Micheleti sobre a privatização do sistema de saneamento de água e esgoto em Londrina. - Marcos Zanutto/Equipe Folha
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O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), se mostrou contrário à privatização do serviço de água e esgoto em Londrina. "Seria um crime contra a cidade", afirmou. Ele foi procurado pela iniciativa privada no início de sua gestão, em 2001, mas a proposta perdeu força com os investimentos promovidos pela Sanepar. "Quando assumi, tínhamos 64% de rede de esgoto na cidade. Hoje são quase 90% e 15 mil famílias inscritas no programa de tarifa social da água. Não devemos abrir mão deste avanço", frisou o prefeito.

O prefeito demonstrou claro interesse em renovar o contrato de prestação do serviço de água e esgoto com a Sanepar, mas isso não ocorrerá em sua gestão. Desde 2003, as partes celebram contratos emergenciais até tabulação do novo. Atualmente, o acordo está impedido em virtude da legislação. "Para fazermos essa assinatura, uma das exigências da lei federal é que a cidade tenha o seu órgão regulador, mas é muito caro. Os municípios poderiam se associar com o Estado, mas nós não temos esse órgão ainda (no Paraná). (O projeto) está na Assembléia Legislativa e não deve ser votado até dia 15", disse o prefeito. Londrina também não tem um Plano Municipal de Saneamento, o que dificulta ainda mais a situação.

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Todos esses detalhes serão decididos no próximo mandato do prefeito e dos vereadores. "Se o prefeito ou a Câmara defender a privatização, eu estarei na trincheira lutando contra essa proposta. Isso é um absurdo. Também não creio que vá ter força política", concluiu Nedson Micheleti.


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