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Contra reformas de Temer

Sindicatos esperam adesão de 20 mil a greve geral no próximo dia 28

Redação Bonde
20 abr 2017 às 11:36
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Pelo menos 25 sindicatos de trabalhadores de Londrina pretendem paralisar suas categorias no próximo dia 28, em uma greve geral para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária que tramitam no Congresso Nacional. Segundo Marcelo Seabra, presidente da Assuel (sindicato dos servidores administrativos e técnicos da Universidade Estadual de Londrina), a expectativa é de levar 20 mil às ruas.

A manifestação terá concentração na avenida Leste Oeste, na altura do Terminal Urbano, a partir das 10h. Por volta das 12h, sairão em passeata até a Concha Acústica. Um carro de som vai acompanhar o protesto para dar voz aos manifestantes.

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De acordo com Seabra, além das 25 categorias que já aderiram, outros sindicatos vão promover assembleias para decidir ou não pela adesão. Os organizadores também convidaram entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho de Pastores e Cúria Metropolitana, que ainda não confirmaram participação.

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Seabra afirma que a movimentação dos trabalhadores é uma forma de demonstrar a insatisfação contra as duas propostas do presidente Michel Temer (PMDB), que são lesivas por retirarem direitos. "Nós entendemos que deveria haver uma ampla discussão sobre essas questões e uma auditoria nas contas da Previdência Social, principalmente sobre os grandes devedores e levando em conta todos os aportes que não são estão sendo contabilizados", diz. Ele afirma que, do ponto de vista dos sindicatos, a Previdência é superavitária, "mas o governo apresenta apenas um lado da história para fazer parecer que a reforma é necessária".


O presidente da Assuel disse, ainda, que as ações não vão se encerrar com a manifestação. As categorias devem pressionar os deputados da região "para que votem a favor do trabalhador, que é votar contra as reformas", explicita Seabra. "No caso de Londrina, vamos pressionar os deputados Alex Canziani (PTB) e Luiz Carlos Hauly (PSDB)", conta.

O relatório da comissão especial dos deputados sobre a reforma da previdência foi lida nesta quarta (19) pelo relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), com o acordo com a oposição de que o texto só será votado em maio. Já a reforma trabalhista obteve pedido de urgência aprovado nesta quarta, o que acelera a tramitação. A medida prejudica pedidos de vista ou proposição de emendas na comissão que analisa o texto.


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