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Situação de hospital revolta pai de criança em Londrina

Paulo Monteiro/NossoDia
29 nov 2017 às 16:44
- Paulo Monteiro/NossoDia
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Há quase dois anos o Hospital Infantil de Londrina está em reformas. Localizada na região de central, a obra estaria incomodando pacientes e acompanhantes, que reclamam da situação de mobiliários, higiene, instalações elétricas e também do barulho. Segundo a gerência do centro médico, que é referência em cirurgias pediátricas no sistema público, 80% da renovação estrutural do prédio devem ser entregues no início de 2018. A administração do hospital pede compreensão e adianta que a reforma irá trazer benefícios ao atendimento.

Há cerca de 15 dias, o pai de uma criança atendida no Infantil registrou a situação no interior de um dos apartamentos. Ele enviou as fotos à reportagem. Elas mostram macas enferrujadas, poltronas quebradas, porta, paredes e pisos danificados. Fios aparentes, tomadas fixadas com fita adesiva, e inseto sobre uma toalha, aparentemente uma barata.

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"Há bichos, poeira e muito barulho. Por se tratar de um hospital, o ambiente é insalubre. Acredito que isso pode prejudicar a recuperação dos pacientes", diz o empresário Flávio Mendonça, pai de um dos pacientes. "Isso porque tenho plano de saúde e ele ficou em um apartamento. Imagina o quarto do SUS (Sistema Único de Saúde)?", acrescenta. De acordo com Mendonça, os ruídos são da obra de recuperação do prédio. "O problema é que essa reforma nunca chega ao fim. Não há previsão para ser finalizada. Há poucos profissionais trabalhando, por isso a lentidão", acredita o pai, que registrou denúncia na Vigilância Sanitária.

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Paulo Monteiro/NossoDia
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O paciente Pedro, filho da fisioterapeuta Nandra Almeida, está na Unidade de Terapia Intensiva do hospital desde os 30 dias de vida. A mãe também concorda que o barulho compromete o repouso dos pequenos. "Pedro está internado na UTI há seis meses, desde quando completou 30 dias de vida, por hipertensão pulmonar. A expectativa é que ele tenha alta médica na semana que vem", espera Nandra. "O repouso é um pouco complicado por causa do barulho. O prédio e os móveis também são bem antigos. Mas como já estou há tantos meses frequentando o espaço, quase não percebo as mudanças", diz ela.

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Flávio Mendonça
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Flávio Mendonça
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Flávio Mendonça
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Flávio Mendonça
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'Pedimos a compreensão de todos'


O Hospital Infantil de Londrina opera em um prédio de 44 anos. Devido ao longo tempo, diversas mudanças são necessárias no imóvel, esclarece Carlos Alberto de Assis, gerente operacional6 do Hospital Infantil Sagrada Família. "O prédio é de 1973, por isso existe a necessidade de refazer as ligações hidráulica e elétrica, além da troca de todo o mobiliário", diz. "O hospital passou para a administração da Iscal (Irmandade da Santa Casa de Londrina) em 1995. Entre 1997 e 1998, já tínhamos entregue 10 leitos de UTI. No Paraná todo eram 30 leitos, um terço deles em Londrina", relembra o gerente parte da história.

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"A reforma começou há cerca dois anos e é realizada em etapas, pois dependemos de recursos privados. Se iniciou pelo Pronto Atendimento, que hoje possui um espaço amplo e confortável para pacientes e acompanhantes", destaca. "Conversamos com os pais e pedimos a compreensão de todos. A reforma irá trazer melhorias", salienta.


2,5 mil atendimento mês

O gerente revela que não possui uma previsão para finalizar a obra, mas divulga que a maior parte estará pronta no início do próximo ano. "O objetivo é concluir 80% da reforma e entregá-la no primeiro trimestre de 2018. Nossos equipamentos, usados nas cirurgias pediátricas, estão em perfeitas condições", explica. "Temos hoje 64 leitos em operação. Somos referência em cirurgias cardíacas pelo SUS em toda a região de Londrina", explica Assis, acrescentando outros números.

"São internadas 200 crianças a cada mês. Passam pelo nosso Pronto Atendimento 2.500 crianças por mês. Assim não poderíamos fechar o hospital para as obras e tentamos conciliar o avanço da reforma com os atendimentos", finaliza o gerente do hospital.


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