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Greve geral

Trabalhadores ficam sem ônibus na manhã desta sexta em Londrina

Rafael Machado - Redação Bonde
28 abr 2017 às 07:03
- Gina Mardones/Grupo Folha
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A manhã começou tranquila nas imediações da garagem da Transportes Coletivo Grande Londrina, na Vila Recreio, em decorrência da greve geral que pretende paralisar o País nesta sexta-feira (28) em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso Nacional, e a Lei da Terceirização deve ter a adesão de diversas categorias profissionais.

A novidade foi a decisão proferida às 23 horas desta quinta-feira (27) pelo Tribunal Regional do Trabalho, que derrubou quatro liminares impetradas pelas empresas de transporte coletivo para que os ônibus circulassem com 70% da frota nos horários de pico e 50 no restante do dia. 

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Além de negar o pedido das empresas, o TRT decidiu que as varas comuns não poderão deliberar individualmente pelo assunto. Os desdobramentos jurídicos das ações ocorrerão somente em Curitiba.

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Londrina, João Batista da Silva, informou que as linhas só voltam a circular em Londrina a partir das 12 horas. Também não há ônibus em Cambé e Ibiporã. "É importante para que todos entendam que as reformas apresentadas pelo governo no Congresso Nacional mudam e muito a rotina dos trabalhadores. Estamos convocando para que todos participem", pontuou.

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O Terminal Central de Londrina amanheceu vazio. Às 7 horas, tanto o piso inferior quanto a base de cima, na rua Benjamin Constant, apresentaram um cenário irreconhecível dos dias comuns.


A auxiliar de serviços gerais Lidines Silva aguardava pelo marido quando foi abordada pela reportagem. Ela trabalhou durante a noite toda e disse não ter sido surpreendida com a greve. "Aprovo a iniciativa. Os trabalhadores precisam se mobilizar mesmo. Claro que muda um pouco a nossa rotina, mas o protesto é válido", disse.

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Nem todos tiveram a reação da dona Lidines. Uma mulher que preferiu não se identificar chegou a questionar os motoristas que estavam mobilizados no Terminal Central de os ônibus circulariam normalmente nesta sexta. Quando recebeu o não como resposta, ela desabou a chorar. "Meu marido está preso na Casa de Custódia (CCL) e eu precisava entregar um documento sem falta lá. Vou ter que me virar. Essa paralisação pegou muita gente de surpresa", ressaltou. 


No terminal do Vivi Xavier, zona norte de Londrina, apenas o som dos carros e motos que circulam pela avenida Saul Elkind. Assim como no restante da cidade, não há ônibus circulando.


A secretária Gisele Almeida disse à reportagem que a empresa teve que providenciar transporte para os funcionários. Ela trabalha em um escritório no jardim Bandeirantes, zona oeste, e fez um orçamento com alguns motociclistas, mas se espantou com os preços. "Estão cobrando até R$ 30 só na ida", comentou.


Um motorista do Uber que circulava pela Saul Elkind era só sorrisos. Em pouco mais de três horas, ele havia feito mais de nove corridas e faturado cerca de R$ 100. "Enquanto o pessoal faz greve, a gente ganha dinheiro", disse. Ele preferiu não se identificar.

Gina Mardones/Grupo Folha
Gina Mardones/Grupo Folha


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