Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Cx2

Defesa diz que Aécio nunca usou bloqueador de celulares encontrado pela PF

Ivan Richard Esposito/Agência Brasil
28 mai 2017 às 09:19
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou hoje (27) nota em que afirma que os documentos e materiais apreendidos pela Polícia Federal na casa do tucano não comprometem a atuação parlamentar dele. Em relatório apresentado à Justiça ontem (26), a PF informou que encontrou um bloqueador de sinal telefônico, uma lista de indicações para cargos federais e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição "cx 2", nas operações de busca e apreensão realizadas na semana passada na casa e no gabinete do senador.

Em comunicado divulgado pelo PSDB e assinado pelo advogado Alberto Toron, a defesa de Aécio afirma desconhecer a inscrição "cx2" e aguarda ter acesso ao papel para fazer a defesa. Em relação ao aparelho de bloqueio de celulares, o advogado diz que ele foi oferecido ao tucano em 2014, durante a campanha presidencial, mas que nunca foi usado pelo mineiro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Todas as campanhas das quais participou o senador ocorreram em absoluto respeito à legislação vigente. Por isso, repudiamos com veemência ilações apressadas que vêm sendo feitas sobre os citados documentos e aguardamos acesso a eles para que todos os esclarecimentos sejam feitos e eventuais dúvidas sanadas", diz trecho da nota.

Leia mais:

Imagem de destaque
Morto em voo

Anac e Ministério de Portos e Aeroportos investigarão morte do cão Joca

Imagem de destaque
Cão Joca

Gol suspende transporte de animais por 30 dias após morte de cachorro; veja o que fazer

Imagem de destaque
Falha da companhia

Cão é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol

Imagem de destaque
Povos originários

Milhares de indígenas marcham em Brasília pela demarcação de seus territórios


Sobre um dos quadros apreendidos pela PF, do pintor Portinari, a defesa de Aécio Neves disse que ele foi feito para o presidente Tancredo Neves, em 1961, e que está na família há quase 60 anos.

Publicidade


Em 18 de maio, atendendo a mandados expedidos pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a PF realizou operações de busca e apreensão na em imóveis de Aécio Neves em Brasília, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.


Além do bloqueador de telefone, no apartamento do senador, no Rio de Janeiro, foram apreendidos 15 obras de arte, diversos documentos, entre os quais um papel azul com senhas, além de diversos comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, entre as quais constava a inscrição "cx 2".

No gabinete do senador, foram apreendidas planilhas com supostos nomes de indicados para cargos federais, com referência aos partidos que fizeram as indicações e à remuneração, além de uma agenda com marcação de reuniões com Joesley Batista e uma folha manuscrita com dados da empreiteira Odebrecht. Os celulares do senador também foram levados pelos policiais.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade