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Durante julgamento

Testemunhas apontam excentricidades do casal Matsunaga

Agência Estado
04 dez 2016 às 12:31
- Reprodução
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Em depoimento, testemunhas no júri de Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, trouxeram à tona uma vida de excentricidades e luxo do casal. De jiboia de estimação a viagens ao exterior só para comprar vinho, detalhes sobre o relacionamento dos dois, descrito como um casal discreto e generoso, chamam atenção.

Elize, que completou 35 anos no segundo dia do julgamento, nasceu na cidade de Chopinzinho, no interior do Paraná, e teve uma infância pobre. Já Marcos integrava uma das famílias mais ricas de São Paulo. Ele era diretor e herdeiro da Yoki, empresa que foi negociada por R$ 1,7 bilhão após o crime, ocorrido em maio de 2012, segundo o delegado Mauro Gomes Dias, responsável pelo caso.

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Eles se conheceram em 2004, por meio de um site de acompanhantes. Na época, Marcos era casado e Elize, garota de programa. Antes do empresário se divorciar da primeira mulher, os dois foram amantes.

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O passado de Elize era mantido em segredo. Parentes e amigos foram unânimes em dizer que só souberam que a ré havia sido garota de programa pela imprensa. Reservados, os dois se casariam em uma cerimônia íntima realizada pelo reverendo René Licht. Da união, nasceu há cinco anos uma menina.

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Com 560 m², o triplex do casal ficava na cobertura de um condomínio da Vila Leopoldina, na zona oeste da capital, com piscina dentro da casa. Na sala de estar, Marcos e Elize deixavam troféus de caça à mostra e penduravam cabeças de animais que eles mesmo haviam abatido.


Segundo testemunhas, era costume viajar para uma fazenda de caça no Paraná. "Eles vinham com o bicho arrastando no jipe", contou a babá Mauriceia dos Santos, que ganhava R$ 3 mil para cuidar do bebê. Eles também faziam aulas de tiro juntos. "Marcos mencionava que ela atirava melhor do que ele", disse o único irmão da vítima, Mauro Kitano Matsunaga.

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Os vinhos eram outra fixação. Os dois chegaram a organizar leilões para revender unidades importadas. "Bebiam uma garrafa por dia", relatou Cecília Yone Nishioka, prima do empresário. "Cheguei a participar de um leilão com garrafa a US$ 100 mil." No apartamento, os dois mantinham uma adega, cujo valor estimado pela Polícia Civil é de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões.


O casal também chegou a criar uma jiboia no apartamento. Adulta, a cobra pode medir até 4 metros. "Quando cheguei para trabalhar lá, eles já tinham se livrado da cobra. Graças a Deus, porque, senão, eu nem entrava", disse Mauriceia.

Durante as buscas, policiais ficaram impressionados com a quantidade de armas - de fogo e brancas - encontrada no apartamento. Entre os objetos apreendidos, havia um fuzil AR-15. O disparo que atingiu a cabeça de Marcos Matsunaga, no dia 19 de maio de 2012, partiu de uma pistola Imbel, calibre 380. A arma havia sido um presente de Marcos para Elize. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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