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No Paraná

Após recuo do governo, sindicatos debatem possibilidade de encerramento da greve

Rafael Machado - Redação Bonde
20 out 2016 às 15:41
- Mariana Franco Ramos/Grupo Folha
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Depois que o governo do Paraná sinalizou com a possibilidade em voltar atrás e retirar a emenda 43 do projeto que revogava a data-base do funcionalismo público, sindicatos das categorias que já haviam aprovado a greve, como policiais civis, professores estaduais e docentes de universidades, devem debater a novidade nos próximos dias.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão, informou que o órgão vai discutir os resultados da reunião com o governo em uma assembleia convocada para o próximo sábado (22), em Curitiba. O local ainda não foi divulgado. A categoria está em greve deste a última segunda-feira (17) em boa parte do Paraná.

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O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina (Sindipol), Michel Franco, não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto. Investigadores paralisaram as atividades no Estado no começo da semana. Apenas serviços essenciais, como registro de flagrantes e presença em locais de homicídios, foram mantidos. A lavratura de boletins de ocorrência, por exemplo, permanece interrompida. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sidepol-PR) emitiu nota apoiando o movimento. Uma possível adesão só será discutida na semana que vem.

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O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos da Universidade Estadual de Londrina (Assuel), Adão Brasilino, informou que, apesar da proposta apresentada pelo governo estadual, a paralisação seguirá até a próxima segunda-feira (24), quando uma nova assembleia será convocada. "Recebemos a notícia da possível suspensão do encaminhamento do projeto por telefone."

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Segundo Brasilino, o final de semana será reservado para que o setor jurídico do sindicato analise a questão. Os encontros estão marcados pela manhã no auditório do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA) e à tarde no Hospital Universitário (HU).


Quem também concordou com a aprovação da greve por tempo indeterminado foram os professores da UEL. No entanto, o vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol), Nilson Magnanin Filho, comentou que a noticia que veio após a reunião no Palácio Iguaçu pode afetar os rumos do movimento futuramente. O comando de greve da UEL se reuniu às 18h desta quinta-feira para deliberar sobre a questão. Por volta das 20h30, Nilson afirmou que outras reuniões serão realizadas na segunda (24) e terça-feira (25) antes de realizar uma nova assembleia na próxima quarta-feira.

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"É preciso ouvir os professores antes de qualquer decisão e explicar para eles tudo o que está acontecendo. Nós vamos apresentar o novo cenário aos professores dos nove centros de estudos da universidade, discutir com eles, recolher suas opiniões e questões para levá-las à assembleia de quarta, provavelmente no período da manhã", explica.


Ele também confirmou que as assembleias de docentes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), programadas para a tarde desta quinta-feira, podem sofrer alterações nas decisões finais. (Colaborou Fernanda Circhia)

(Atualizada às 20h45)


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