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Contra a 'vazada'

Caminhoneiros pedem apoio para conter roubo de carga na BR-277

Redação Bonde com AEN
24 fev 2017 às 10:25
- André Kasczeszen/AEN
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A diretoria da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) recebeu na quinta-feira (23) a visita de representantes do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado do Paraná (Sindicam-PR), do Sindicam-Paranaguá e da Federação Nacional dos Caminhoneiros (Fenacam). O objetivo da visita foi pedir o apoio da Appa junto aos órgãos federais e estaduais, para inibir a prática criminosa da "vazada".

A bica dos caminhões é aberta visando o furto da carga mercadorias. A incidência maior da prática ocorre no trecho urbano da BR-277, na entrada de Paranaguá.

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"Nós estamos buscando o apoio da Appa no sentido de aumentar a segurança em trechos da BR-277 que levam ao Porto de Paranaguá, devido ao número de caminhoneiros que estão tendo suas cargas furtadas", declarou o presidente do Sindicam-PR, Laerte Freitas. O Sindicato conta com 12,8 mil associados, todos caminhoneiros autônomos – que são donos dos veículos – em todas as cidades do Paraná.

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"O motorista sai da origem com uma quantidade de soja e, dependendo da quantidade que é vazada do caminhão, o caminhoneiro nem chega a receber, ficando sem a remuneração pelo seu serviço", disse Laerte Freitas.

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Medidas


Para garantir a segurança do escoamento da safra de grãos 2017, a Appa e a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária estão discutindo ações conjuntas para inibir a "vazada".

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"O grupo está avaliando medidas de segurança que devem ser tomadas para evitar a abertura de bicas dos caminhões. O objetivo é evitar o furto de cargas e as ações fazem parte da Operação Safra 2017", afirmou o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.


Safras

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O crime chamado de "vazada" é uma prática que ocorre principalmente no período de início de safra, quando o fluxo de caminhões que chegam para descarregar em Paranaguá aumenta. Apenas entre os dias 01 de janeiro a 22 de fevereiro, 57.409 caminhões passaram pelo Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá.


As cargas mais visadas são grãos e fertilizantes. Normalmente, o furto ocorre durante a noite ou quando o caminhão está trafegando em baixa velocidade. Os criminosos rompem as bicas, que ficam na parte traseira, derramando parte da carga pela rua, muitas vezes sem que o motorista perceba. Imediatamente, outros recolhem e levam para depósitos clandestinos nas imediações do porto.

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Para o presidente da Federação Nacional dos Caminhoneiros (Fenacam) e Presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de São José dos Pinhais, Plínio Dias, mesmo não sendo de responsabilidade do Porto a segurança nas rodovias, o apoio do setor portuário é fundamental.


"Soubemos que já houve uma união entre os órgãos de segurança responsáveis para evitar a ocorrência destes crimes que causam grandes prejuízos aos caminhoneiros. No entanto, precisamos que as operações de segurança sejam frequentes", ressaltou .

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Repressão


No último dia 21 de fevereiro, equipes da Polícia Militar apreenderam 11 toneladas de fertilizantes e cerca de três toneladas de soja e cevada que estavam escondidas em um depósito. A ação faz parte de uma intensificação no policiamento feito pela PM nas proximidades do Porto para inibir a "vazada".

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Em outra ação, a Polícia Civil apreendeu cinco toneladas de fertilizantes em um barracão clandestino durante a Operação Tombador, no último dia 14 de fevereiro.


Em maio de 2015, a operação Rastro – coordenada pelo Departamento de Inteligência do Paraná (Diep), com apoio das Polícias Civil e Militar – apreendeu 35 toneladas de grãos desviados dos operadores portuários que exportam grãos pelo Porto de Paranaguá.

Sete pessoas foram presas em flagrante e deverão responder pelos crimes de posse de drogas, receptação, porte irregular de arma de fogo, crimes ambientais e extração irregular de palmito.


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