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Mobilização

Campanha alerta paranaenses sobre o trabalho infantil no Carnaval

Agência Estadual de Notícias
21 fev 2017 às 10:19
- Aliocha Mauricio/SEDS
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Uma grande mobilização de combate ao trabalho infantil vai alcançar foliões e turistas que participarem do Carnaval de rua em 20 cidades do Paraná. Durante os cinco dias da folia, que começa na sexta-feira (24), eles receberão máscaras infantis e leques que trazem, no verso, um alerta contra situações de trabalho infantil e incentivam as denúncias.

A ação é uma iniciativa da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, que criou o material e o distribuiu aos municípios. São parceiras a Secretaria de Estado da Saúde e a Sanepar.

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De acordo com a secretária Fernanda Richa, crianças e adolescentes ficam mais expostos e vulneráveis a situações de violência e violação de direitos em grandes eventos, como o Carnaval.

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As ocorrências de trabalho infantil mais comuns durante este período são a venda de alimentos e bebidas, a vigilância de veículos e o carregamento de bagagem. Fernanda acrescenta que esta mobilização pontual faz parte de uma série de ações integradas do Governo do Estado para erradicar o trabalho infantil no Paraná.

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"Além de trabalhar na prevenção e no enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes, o Governo do Estado investe fortemente em programas sociais e de incentivo à geração de emprego e renda" ressalta a secretária. "Assim, conseguimos promover a autonomia e devolver a dignidade das famílias que mais precisam para que estes meninos e meninas não precisem mais ir às ruas trabalhar para ajudar no sustento da casa", completa.


Denúncia

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Para denunciar, basta ligar para o número 181 - Disque-Denúncia, serviço do Governo do Estado. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer município do Paraná. O atendimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, com garantia de sigilo das informações e de quem faz a denúncia.


Direito

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A coordenadora de Proteção Social Especial da Secretaria da Família, Juliany Santos, alerta que o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe o trabalho de crianças e adolescentes com menos de 14 anos e que, a partir dessa idade, elas podem trabalhar apenas na condição de aprendizes.


"Se você compra algo de uma criança que trabalha na rua está ajudando a promover o trabalho infantil", alerta a coordenadora. "Criança tem que brincar, se divertir, e ter uma só responsabilidade, que é estudar."

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Alcance


Os materiais usados na ação de conscientização são máscaras, leques, cartazes e fôlderes com o tema "No bloco da alegria, trabalho infantil não tem vez". Eles serão distribuídos em Curitiba ─ por meio da Fundação de Ação Social (FAS) e Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude – e também nos municípios do Litoral e em cidades do Interior onde há eventos ou pontos turísticos com grande concentração de pessoas.

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Entre as cidades que receberão os materiais estão Cambé, Dois Vizinhos, Foz do Iguaçu, Guaíra, Irati, Londrina, Marialva, Maringá, Nova Londrina, Paranavaí, Santa Helena, Santo Antônio do Caiuá e Tibagi.


Avanços


De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), em 2013 mais de 3 milhões de crianças e adolescentes estavam em situação de trabalho no Brasil.

No Paraná, estas estatísticas negativas são revertidas. Em 2015, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) anunciou que o Estado está próximo de erradicar o trabalho infantil de crianças na faixa etária entre 5 e 9 anos. Segundo a OIT, em 2004 havia no Paraná 17 mil crianças de 5 a 9 anos exercendo alguma situação laboral. Dez anos depois, esse número caiu para 1 mil. Se considerada a faixa etária de 5 e 13 anos, a redução foi de 39,77%.


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