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História

Há 31 anos, moradores de Umuarama invadiram cadeia e mataram três suspeitos de estupro e homicídio

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
28 set 2017 às 08:59
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O tumulto com atos de vandalismo ocorridos na noite desta quarta-feira (27), em Umuarama, quando a população tentou invadir o local para ter acesso ao suspeito de matar a menina Tábata Fabiana Crespilho da Rosa, de seis anos, tem semelhanças com uma ocorrência datada de 31 anos atrás. Na ocasião, moradores resgataram e mataram três presos suspeitos de sequestrar uma jovem de 22 anos e seu noivo, o fotógrafo Júlio César Jarros, 26 anos, na porta da casa da mulher. Em seguida, o trio levou o casal para fora da cidade, estuprou a jovem e matou Júlio a tiros. As informações são do jornal OBemdito, de Umuarama.

Segundo reportagens da época, cerca de 200 pessoas entraram na unidade policial e pessoas com ferramentas, como picaretas, demoliram portas e madeiras, quebraram cadeados e entraram. Ainda de acordo com a reportagem, a população gritava "parabéns" para a polícia pela elucidação do crime, mas dizia que quem faria "justiça" eram eles. Também impediam a entrada de policiais que tentava evitar a invasão.

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Após quebrar o cadeado, eles se dirigiram até a cela onde estava o trio. Os presos conseguiram se armar e não permitiam a chegada dos invasores, que começaram a atear fogo em roupas, fazendo com que saíssem da cela.

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A população matou os três ainda dentro das dependências da cadeia e da delegacia. Os corpos foram levados arrastados para praça pública, onde foram queimados.


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