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Pedágio

Tarifa Zero organiza protesto contra acordo entre prefeitura e Arapongas

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
10 jul 2017 às 12:42
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Representantes do Movimento Tarifa Zero em Arapongas (Região Metropolitana de Londrina) planejam um protesto contra um acordo em curso entre a concessionária de rodovias Viapar e o prefeito da cidade, Sérgio Onofre da Silva (PSC). A manifestação está prevista para as 18h, no Ginásio de Esportes, próximo à sede do Executivo. O movimento não participou da negociação do acordo.

Iniciado em Rolândia, o Tarifa Zero pretende a liberação das cancelas da praça de cobrança entre os dois municípios. Enquanto a Viapar não atende os pedidos, o movimento reabriu a antiga Estrada do Ceboleiro, vicinal que também permite o acesso entre os municípios. A concessionária alega que a via, inaugurada em 1942, é uma "rota de fuga". A estrada dá acesso do bairro rural até a rua Rabilonga Vermelha, no distrito industrial de Arapongas.

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Segundo Claudinei Muniz, o movimento pleiteia a redução da tarifa nos pedágios como ocorreu em Mandaguari – após acordo com a concessionária, o valor reduziu de R$ 8,20 para R$ 1,64 para carros e de R$ 4,20 para R$ 1 para motos do município. O valor passou a valer na última sexta-feira (7). Para chegar a esse resultado, os moradores fizeram um contorno na praça de cobrança. "Nós queremos a redução, mas que nossa passagem fique aberta, sem cancelas", afirma.

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A passagem a que se refere é a Rabilonga Vermelha, que, pelo acordo costurado entre prefeito e Viapar, permaneceria fechada. Além disso, o município receberia obras no valor de R$ 15 milhões e uma redução na tarifa seria concedida – o porcentual ainda não está fechado, segundo o prefeito. Entretanto, o benefício só seria concedido a quem comprovasse a necessidade de passar pela cobrança com frequência, como trabalhadores, comerciantes e estudantes. "Aí ele vai dar o benefício para algumas poucas pessoas, para amigos dele, e a maioria da população ficaria sem vantagem nenhuma. Vamos nos manifestar para que o acordo não seja assinado", diz Adriano Moraes, membro do Tarifa Zero.

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O prefeito afirma que as conversas com a Viapar datam de "alguns meses" e que ainda não foi fechado, mas, em linhas gerais, trata-se das obras e da redução da tarifa para alguns araponguenses. Ainda de acordo com ele, no acordo, a rua Rabilonga Vermelha voltaria a ser fechada. "Eu posso fazer isso [fechamento] a troco de obras para Arapongas ou a Viapar consegue uma liminar e faz sozinha, sem benefício nenhum para os moradores", compara.


O prefeito diz ainda que aguarda o Tarifa Zero sugerir um porcentual de desconto, pedido feito em reunião na última sexta-feira (7). Ele alega que "todos os prefeitos dos últimos 20 anos" fizeram acordo com a Viapar para manter a rua fechada, mas nenhum conseguiu uma grande vitória. "O último prefeito obteve uma rotatória em frente à Havan, de R$ 500 mil. Eu consegui R$ 15 milhões", afirma.

Para ele, as críticas ao acordo que partem do Tarifa Zero têm motivação política. "Os mais críticos, os que xingam, são os que menos têm direitos. Um deles nem sequer tem habilitação para dirigir", afirma Silva. Ele também diz "não entender" o motivo pelo qual rolandenses pertencentes ao movimento estão revoltados com o acordo – eles pleiteiam a liberação do pedágio ou a manutenção da Estrada do Ceboleiro aberta. "Eu vou trabalhar pelo povo de Arapongas. Quem tem que conseguir acordo [com a Viapar] para eles é o prefeito de lá [Luiz Francisconi Neto, PSDB]."


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