Os 33 presos que estão sendo investigados na Operação Expresso, deflagrada no último dia 16 de março, foram soltos na segunda-feira (22), após vencer o prazo para a prisão temporária. Eles são suspeitos de participarem de um esquema bilionário de sonegação fiscal no Paraná, em São Paulo, em Minas Gerais e no Espírito Santo, envolvendo toda a cadeia de produção e beneficiamento de café. Na operação, foram expedidos 35 mandados de prisão, mas dois investigados não foram localizados.
Na semana passada, as defesas dos presos entraram com pedido de habeas corpus para que os investigados pudessem responder ao processo em liberdade, com tornozeleiras eletrônicas ou prisão domiciliar, mas a Justiça entendeu que a soltura poderia comprometer as investigações. Segundo o delegado da Decor, divisão que combate à corrupção em Londrina, Thiago Vicentini de Oliveira, no momento não há motivos para pedir novamente a prisão dos suspeitos, embora não descarte essa possibilidade. "Dependerá dos motivos que ensejam a medida surgirem novamente.”
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