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Acusado de homicídios

Delegado é o primeiro a depor em julgamento de 'Zoza'

Rafael Machado - Redação Bonde
17 ago 2017 às 11:14
- Anderson Coelho/Grupo Folha
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O delegado Paulo Henrique Costa, que comandava o setor de Homicídios da 10ª Subdivisão Policial na época em que Edson dos Santos Rodrigues, o 'Zoza', teria ordenado a morte de cinco desafetos enquanto cumpria pena na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), foi o primeiro a depor no julgamento que ocorre nesta quinta-feira (17).

O delegado afirmou que a primeira vítima, identificada como Josuel Alves, o "Pepeu", era comparsa de "Zoza" no tráfico. Ele ficou incumbido de entregar R$ 160 mil para outro traficante. No entanto, a Polícia Militar apreendeu o dinheiro durante uma abordagem na BR-369, na saída para Ibiporã.

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Mesmo preso, Zoza ficou sabendo que a transferência foi malsucedida e ordenou a morte de Josuel Alves, segundo depoimento de Costa.

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Anderson Coelho/Grupo Folha
Anderson Coelho/Grupo Folha


O último assassinato foi de José Carlos Vieira, vulgo 'Nego Bomba'. Segundo o delegado, ele prestou depoimento durante uma tarde inteira na Delegacia de Homicídios. Na ocasião, confirmou aos investigadores que estaria sendo ameaçado pelos comparsas de 'Zoza'. Costa reiterou que chegou a oferecer proteção policial à Vieira, o que foi recusado. Na madrugada seguinte, ele foi morto com vários disparos de arma de fogo em sua residência.

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Na época do ocorrido, "Zoza" já cumpria pena pela morte de um menino de 11 anos, atingido por uma bala perdida quando ele tentava matar outro desafeto.


O investigador Cláudio Santana, lotado na época na Delegacia de Homicídios, também prestou esclarecimentos. O único sobrevivente da série de ataques, Leandro Dalbello, que cumpre pena há seis meses em Carazinho, no interior do Rio Grande do Sul, disse que conhecia Zoza apenas de vista porque moravam no mesmo bairro, o Jardim Nossa Senhora da Paz.


Dalbello também afirmou que não tem nenhum envolvimento com os demais réus. Ele estava no mesmo carro que Josuel Alves, o primeiro a ser assassinado. No depoimento, Dalbello reiterou que duas pessoas passaram de moto atirando. Ele avaliou que "mesmo preso, continua recebendo ameaças da polícia. Nunca tive desavença com o Zoza".

Um parente de Zoza, arrolado como testemunha de defesa, começou a falar por volta das 13h20. O júri não parou para o almoço.


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