A manhã de segunda-feira (8) foi marcada por momentos de tensão no centro de Londrina. Cerca de 15 funcionários de uma loja de varejo de eletrodomésticos e eletrônicos, na rua Benjamin Constant, perto do Terminal Central, foram feitos reféns por aproximadamente uma hora por dois ladrões.
Os criminosos invadiram o estabelecimento logo que os trabalhadores chegaram, porém, na hora da fuga se depararam com a PM (Polícia Militar), que foi rapidamente para o local ao receber informações da ação. Foi a partir deste momento que criminosos passaram a ameaçar com violência as pessoas, entre homens e mulheres, inclusive, com arma de fogo.
“Um dos objetivos era roubar equipamentos. Eles foram muito cruéis com os funcionários, pegando alianças, objetos pessoais, colocando arma na cabeça. Porém, o grande objetivo era a obtenção de dinheiro, mas foram frustrados”, destacou o major Ricardo Eguedis, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar.
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Policiais de Curitiba, especializados neste tipo de crise, foram acionados, no entanto, não precisaram sair da capital. Toda a negociação, chamada pela corporação de primeira intervenção de crise, foi conduzida pela Companhia de Choque de Londrina.
“Nossa preocupação maior é sempre preservar vidas. Neste caso dos reféns e dos marginais, autores de toda essa crise”, explicou o capitão Igor Deliberador, comandante da Choque na cidade.
Os criminosos ainda pediram algumas condições para se renderem. “Foram exigências para se cercarem de garantias de que iriam sair com vida. Posicionamos a imprensa para que filmasse a lisura da nossa condução”, afirmou.
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