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Justiça

Julgamento de 'Zoza' deve se estender até a madrugada desta sexta-feira

Redação Bonde
17 ago 2017 às 19:02
- Anderson Coelho/Grupo Folha
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O julgamento de Edson dos Santos Rodrigues, mais conhecido como 'Zoza', começou na manhã desta quinta-feira e, até as 19h30, ainda não havia terminado, no Tribunal do Júri de Londrina. Ele é acusado de mandar matar cinco pessoas, entre 2011 e 2012. De acordo com o Ministério Público (MP), quatro das cinco vítimas morreram.

De acordo com a Polícia Civil, 'Zoza' ordenou os assassinatos de dentro da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL). Atualmente ele está detido no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por outro crime: o de ser co-autor da morte de um menino de 11 anos, que brincava na Rua Leste, no Jardim Leste-Oeste, em julho de 2006. A criança foi atingida por uma bala perdida.

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O delegado Paulo Henrique Costa, o investigador Cláudio Santana, o detento Leandro Dallbello e um parente do réu foram os primeiros a prestar depoimento no julgamento.

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O delegado Paulo Henrique Costa, que comandava o setor de Homicídios da 10ª Subdivisão Policial (10º SDP), na época em que 'Zoza' teria ordenado a morte de cinco pessoas, foi o primeiro a depor.


O delegado afirmou que a primeira vítima, identificada como Josuel Alves, o 'Pepeu', era comparsa de 'Zoza' no tráfico. Segundo ele, 'Pepeu' ficou incumbido de entregar R$ 160 mil a outro traficante. No entanto, a Polícia Militar (PM) apreendeu o dinheiro durante uma abordagem na BR-369, na saída para Ibiporã.

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Conforme o delegado, mesmo preso, 'Zoza' ficou sabendo que a transferência não deu certo e ordenou a morte de Josuel Alves.


O último assassinato foi de José Carlos Vieira. Segundo o delegado, ele prestou antes depoimento na Delegacia de Homicídios. Na ocasião, confirmou aos investigadores que estaria sendo ameaçado pelos comparsas de 'Zoza'. Costa reiterou que chegou a oferecer proteção policial à Vieira, o que foi recusado. Na madrugada seguinte, ele foi morto com vários disparos de arma de fogo em sua residência.

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O investigador Cláudio Santana, lotado na época na Delegacia de Homicídios, foi o segundo a prestar esclarecimentos no julgamento. Depois, o único sobrevivente da série de ataques, o detento Leandro Dalbello, disse que conhecia 'Zoza' apenas de vista porque moravam no mesmo bairro, o Jardim Nossa Senhora da Paz.


Dalbello também afirmou que não tem nenhum envolvimento com os demais réus. Ele estava no mesmo carro que Josuel Alves, o primeiro a ser assassinado. No depoimento, Dalbello reiterou que duas pessoas passaram de moto atirando. Ele avaliou que "mesmo preso, continua recebendo ameaças da polícia". "Nunca tive desavença com o 'Zoza'."

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Um parente de 'Zoza', arrolado como testemunha de defesa, também foi ouvido durante a tarde.


'Zoza' começou a depor por volta das 15h. Em um dado momento, negou os crimes dos quais é acusado: "nunca cometi um assassinato ou mandei matar alguém". No entanto, admitiu ter praticado diversos furtos e ter se envolvido com o tráfico de drogas no Jardim Nossa Senhora da Paz.

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Durante seu depoimento, 'Zoza' relatou também ter tido uma infância difícil com um pai que não tinha capacidade de ensinar a ele e ao irmão a diferença entre o certo e o errado. Mencionou três passagens por atos infracionais quando era adolescente. Ao se estender no detalhamento de sua vida, o MP interferiu e pediu objetividade.


Às 19h30, a previsão era de que o julgamento se estendesse até a madrugada de sexta-feira (18).

(Com informações de Rafael Machado e Celso Felizardo do Grupo Folha)


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