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Justiça mantém prisão de acusado de participar da morte de agente penitenciário em Londrina

Rafael Machado - Grupo Folha
26 jul 2017 às 17:46
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A juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elisabeth Kather, indeferiu pedido de revogação da prisão preventiva de Higor Salles, 21 anos, acusado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de participação no atentado que vitimou o agente penitenciário Thiago Borges de Carvalho, 33, em dezembro do ano passado. Segundo as investigações, o crime ocorreu enquanto a vítima e mais quatro agentes voltavam de uma vistoria da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) 2 e foi planejado, além de Salles, por mais oito pessoas.

Todos permanecem presos. No início de junho, quando o caso foi concluído pela polícia, o secretário estadual de Segurança Pública (Sesp), Wagner Mesquita, veio a Londrina e afirmou que os acusados pertenciam "a uma perigosa facção criminosa". A declaração foi rechaçada pela defesa de Salles. Para o advogado Diheyson Adalberto Furlan Cunha, o jovem "não conhece ou tem relação com nenhum acusado".

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O Ministério Público apurou que Higor Salles teria participado do atentado em dois momentos. Inicialmente, seguiu os agentes até a PEL 2 e repassou as informações para o restante da quadrilha, a fim de que escolhessem a melhor ocasião para cometer o homicídio. Na segunda oportunidade, o jovem teria ateado fogo em um Citroen C3 Aircross, utilizado pelos criminosos para fugir segundos após a execução de Carvalho. O veículo foi encontrado completamente queimado no Jardim Cristal, também na região sul.

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As acusações contra Salles foram rebatidas pela defesa por meio de um ofício despachado pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Segundo o advogado, o rapaz compareceu à agência do órgão do Jardim Shangri-lá, na zona oeste da cidade, acompanhado de um advogado para um atendimento. "Para o promotor, no dia em que tudo aconteceu, o Higor acompanhou a chegada dos agentes na PEL 2 perto de 13h. No documento do INSS, consta que ele chegou às 14h29 e foi atendido às 14h41. Ainda na denúncia, o meu cliente ateou fogo no carro às 16h05. Ele não tem moto e, por isso, foi ao INSS de ônibus. Os horários descritos pelo MP são incompatíveis com a realidade", avaliou.

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Conforme a defesa, mesmo com a apreensão do celular do acusado pela Polícia Civil, nada de ilícito teria sido encontrado. "Não localizaram nenhuma suspeita na troca de mensagens. Além disso, o tipo físico da pessoa que aparece em imagens captadas pela polícia não condiz com o Higor", comentou o advogado, que vai tentar reverter a decisão da juíza Elisabeth Kather no Tribunal de Justiça. Um habeas corpus deve ser impetrado nos próximos dias.


Críticas


Na semana passada, a investigação da Secretaria Estadual de Segurança Pública para descobrir os autores do assassinato de Thiago Borges de Carvalho foi alvo de críticas de outro advogado que defende Alexandre Ferreira, um dos nove acusados. Para o Ministério Público, ele recebeu ordens de um membro do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC) para plenejar a emboscada.

"Essa consideração de que o Alexandre faz parte do PCC não tem o menor sentido. Ele é trabalhador, tem bons antecedentes, é inocente e está sendo confundido com outra pessoa. Sabe-se lá qual tática de investigação foi aplicada". Em nota, a assessoria de imprensa da Sesp limitou-se a dizer que "no caso mencionado, os trabalhos da Polícia Judiciária foram concluídos. Caberá ao Poder Judiciário analisar a denúncia e fazer o julgamento devido".


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