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Madrugada de domingo

Polícia investiga morte de transexual em Curitiba

Mariana Franco Ramos - Redação Bonde
07 jan 2013 às 11:13
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Uma transexual de aproximadamente 25 anos foi encontrada morta na Estrada das Olarias, no bairro Atuba, em Curitiba, por volta das 6h30 deste domingo (25). A Delegacia de Homicídios (DH), que investiga o caso, informou que o corpo tinha sete perfurações de arma de fogo na nuca, no tórax e no rosto.

Segundo o delegado Rubens Recalcatti, há a suspeita de que ela seja de Santa Catarina e conhecida como Bruna Galisteu, no entanto, essa informação não foi confirmada. "Estamos trabalhando primeiro para identificá-la e depois para saber a autoria do crime", disse.

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A jovem vestia mini-saia e salto alto quando foi assassinada. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital, onde será submetido à perícia.

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Violência – O coordenador de projetos da organização não governamental (ONG) Dom da Terra, Márcio Marins, que integra a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), disse que não sabia do caso e que, a partir de agora, irá acompanhar as investigações.

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De acordo com ele, houve no Paraná uma diminuição nos índices de homicídios contra LGBT, visto que em 2009 e 2010 o Estado era o que mais matava essa parcela da população no Brasil. "Já em 2011, passamos a ser o quarto e, em 2012, figuramos na lista como o sexto que mais registrou tanto homicídios quanto violência e discriminação em geral", afirmou.


Marins explicou, porém, que a diminuição dos índices não significa necessariamente uma melhora. "As pessoas estão denunciando menos os casos de violência e discriminação e alguns passam despercebidos, porque não são identificados como homicídios motivados pela orientação sexual e identidade de gênero".

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Ele citou também a vulnerabilidade das travestis e transexuais. "A maioria trabalha como profissional do sexo e precisa ficar exposta nas ruas. E tem o agravante de que um gay ou uma lésbica dificilmente são identificados no meio da população. No caso das trans, a exposição é maior".

Dados -
Os dados citados pela Dom da Terra são do Grupo Gay da Bahia (GGB), que há mais de três décadas coleta informações sobre homofobia no Brasil. O fundador do GBB e responsável pelo levantamento, Luiz Mott, informou que o relatório completo de 2012 deve ser divulgado em até duas semanas.


Mott adiantou que o País registrou mais de 300 assassinatos de LGBT no ano passado, ultrapassando os 266 ocorridos em 2011 e 260 em 2010.

Qualquer denúncia de ameaça a essa população pode ser encaminhada para o Disque 100, da Presidência da República. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia, inclusive em fins de semana e feriados.


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