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Insegurança

Só metade das farmácias assaltadas registram BO, calcula sindicato

Rafael Machado - Redação Bonde
15 set 2016 às 15:08
- Reprodução/WhatsApp Grupo Folha
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Das 210 farmácias existentes em Londrina, é difícil achar alguma que não recebeu uma "visita indesejada" de algum assaltante. As ocorrências que envolvem este tipo de estabelecimento tendem a ser corriqueiras - o ladrão leva certa quantidade de dinheiro do caixa, rende os funcionários e foge sem deixar muitas pistas. A ação costuma demorar poucos segundos.

Apesar das câmeras de segurança flagrarem o roubo, a Polícia Militar (PM) afirma que é difícil localizar os criminosos. Sem efetivo para atender toda a cidade, resta apenas aos clientes, funcionários e proprietários almejar que alguma autoridade na área de segurança presencie o fato, para quem sabe assim impedir o prejuízo.

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Casos assim são considerados como exceções, mas rotineiramente são registrado no âmbito policial. No começo da semana, um sargento à paisana da PM flagrou dois jovens, de 18 e 21 anos, roubando uma farmácia localizada na Avenida Rio de Janeiro, na região central de Londrina.

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Muller Rodrigues Inácio foi preso no interior da loja, enquanto uma equipe da Rotam conseguiu deter Sérgio Mariano dos Santos, que tentou correr pela Rua Sergipe. Os dois foram encaminhados à Central de Flagrantes, que funciona no 4º Distrito Policial, na Avenida Dez de Dezembro.

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E foi pra lá que outro suspeito foi encaminhado durante a noite da última quarta-feira (14). Luiz Carlos da Silva Júnior entrou em luta corporal com um guarda municipal após tentar roubar uma farmácia localizada na Avenida Saul Elkind, Zona Norte de Londrina. O agente fazia compras no local e trocou agressões com o assaltante, que precisou ser atendido por uma equipe do Siate. Ele foi levado para o Hospital da Zona Norte (HZN), onde passou por exames por causa de um extenso sangramento na região da cabeça. Depois de se recuperar, o destino do suspeito foi a delegacia.


O supervisor da Guarda Municipal, Nerildo Medeiros, negou que o agente tenha partido para cima do criminoso. Ele reiterou que "o profissional tentou se defender quando foi intimidado pelo bandido, protegendo quem estava na farmácia". Ainda segundo Medeiros, o assaltante foi até o caixa e tentou tomar a pistola do guarda municipal. "A luta corporal aconteceu neste momento", disse. A briga foi flagrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento.


O presidente do Sindicato das Farmácias de Londrina, Jefferson Proença Testa, reconhece que as duas situações são difíceis de acontecer. "Quem dera se tivéssemos um policial ou guarda para cuidar de cada farmácia na cidade. A gente sabe que isso é impossível", disse. "Mesmo assim, os donos têm se desdobrado para contratar seguranças. Sempre pedimos o apoio da PM, mas temos conhecimento da dificuldade estrutural que eles passam", afirmou.

Na hora de registrar oficialmente a ocorrência, o sindicato reforça que muitos proprietários não contribuem. "A Polícia Civil, por exemplo, só pode investigar com base em estatísticas. Se o dono descarta o BO, como teremos resultado?", questionou Proença. "Realmente, o registro dos boletins corresponde apenas a 50% dos estabelecimentos assaltados. E olha que os roubos e furtos acontecem quase que diariamente", concluiu o sindicalista.


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