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Após morte em cela

Traficante brasileiro Marcelo Piloto é extraditado do Paraguai para o Brasil

Das agências
19 nov 2018 às 13:05
- Divulgação
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O narcotraficante brasileiro e integrante do CV (Comando Vermelho), Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, ficará detido no presídio federal de Catanduvas, no Paraná, considerado de segurança máxima. Marcelo Piloto estava preso em Assunção, no Paraguai, e foi expulso do país nesta segunda-feira (19), transferido para Foz do Iguaçu, no Paraná, pelas autoridades paraguaias.


Segundo a imprensa do Paraguai, ele deixou o país em uma aeronave do Grupo Aerotático da Força Aérea Paraguaia às 5h05. A extradição do brasileiro foi cercada de sigilo e segurança envolvendo três barcos de patrulha das Forças Operacionais Especiais de Polícia (FOPE), conforme a imprensa do Paraguai.

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O Ministério Extraordinário da Segurança Pública confirmou que o destino de Piloto será Catanduvas, mas não deu detalhes sobre a operação de transferência.

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Havia um pedido de extradição feito pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Justiça, mas, com a transferência ao Brasil, o pleito perde o objeto. De acordo com o ministério, Marcelo Piloto pode responder aqui no Brasil pelo crime que cometeu no Paraguai. O caso agora passa para a Polícia Federal.

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Marcelo Piloto foi mandado de volta ao Brasil após ser acusado de assassinar uma jovem mulher que o teria visitado, no sábado (17), no grupamento especializado da Polícia Nacional paraguaia. O narcotraficante foi entregue às 7 horas à Polícia Federal brasileira, na Ponte da Amizade, que liga a cidade paraguaia de Ciudad del Este, a Foz do Iguaçu, no Paraná.


O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, deu a notícia da expulsão do traficante em um post no Twitter. "Decidi expulsar Marcelo Pinheiro, vulgo "Pilot" do Paraguai. O nosso país não é uma terra de impunidade para ninguém", escreveu o líder.

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Marcelo Piloto é condenado na Justiça do Rio de Janeiro a uma pena de 26 anos de prisão. No Paraguai, ele estava preso por homicídio e falsificação de documentos. Chegou a ser aberto ainda um processo para sua extradição, atendendo a pedido da justiça brasileira.


Expulsão

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O líder do Comando Vermelho, que vestia tênis a um conjunto esportivo, foi entregue aos agentes brasileiros no posto migratório da Ponte da Amizade e seria levado para a sede da Polícia Federal em Foz. Piloto deverá ser transferido para penitenciária federal, mas a PF não deu detalhes da operação.


De acordo com o jornal ABC Color, do Paraguai, o narcotraficante brasileiro foi levado de Assunção a Ciudad del Este em um helicóptero da polícia brasileira.

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Durante o transporte até a fronteira, Marcelo Piloto teve o rosto coberto e usou um colete à prova de balas da Polícia Nacional. O documento de entrega do traficante foi assinado pelo delegado Carlos Eduardo Vieira, chefe do Núcleo de Inteligência da Polícia Federal em Foz do Iguaçu.


Conforme a imprensa paraguaia, o brasileiro teria usado uma faca de sobremesa para golpear seguidamente a jovem Lidia Meza Burgos, de 18 anos, que fora visitá-lo neste sábado. A vítima é da cidade de General Resquín, no departamento de San Pedro. O assassinato da mulher foi confirmado pelo chefe do grupamento, Germán Real Medina.

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Após ouvir gritos, os agentes foram ao local e encontraram a mulher ensanguentada. A vítima chegou a ser levada para o Hospital de Barrio Obrero, em Assunção, mas não resistiu. O corpo passou por perícia e foi levado ao necrotério oficial.


Traficante confesso, Marcelo Piloto fugiu do Brasil depois de ser condenado a 26 anos de reclusão.


Piloto foi preso na cidade de Encarnación, no Paraguai, em 2017, após a descoberta que estava usando documentos falsos.

*Atualizada às 13h32


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