Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Para Getúlio, JK e Dilma

Agosto é mês historicamente 'sombrio' para presidentes no Brasil

Agência Ansa
31 ago 2016 às 21:37
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O mês de agosto é historicamente um mês sombrio para os presidentes brasileiros e não só para a agora ex-presidente Dilma Rousseff, que teve seu mandato cassado nesta quarta-feira, dia 31, e que deverá deixar a Presidência da República, mas também para outros mandatários que o país já teve.

Por 61 votos a favor, 20 contra e nenhuma abstenção, a primeira mulher a ser tornar presidente do país também foi a primeira a ser condenada em um processo de impeachment.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Pelas chamadas "pedaladas fiscais" e a emissão de decretos de suplementação orçamentária sem autorização do Congresso, a mineira, afastada desde maio, perdeu seu cargo, mas pode manter seus direitos políticos. Segundo a própria Dilma e seus apoiadores, o processo não se passa de um "golpe".

Leia mais:

Imagem de destaque
Uma bagunça

CPI das Apostas tem senador pedindo zagueiros, gol de Deyverson e mais

Imagem de destaque
Demarcação de terras indígenas

Gilmar Mendes, do STF, determina conciliação em ações sobre marco temporal

Imagem de destaque
Investigação de apostas

John Textor, do Botafogo, diz em CPI do Senado que há manipulação de resultados no esporte

Imagem de destaque
Valor anterior foi vetado

Projeto de Lei que fixa salário de ouvidor da Câmara de Londrina em R$ 11,2 mil é protocolado


Agosto também foi um mês difícil para os ex-presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. O primeiro comandou o Brasil durante dois períodos: interruptamente entre 1930 e 1945 e entre 1951 e 1954.

Publicidade


No primeiro período, foi instaurado o chamado Estado Novo, um regime totalitário, nacionalista, autoritário e anticomunista.


Já no segundo mandato de Vargas, quando foi eleito por voto direto, o "pai dos pobres", como foi apelidado, continuou com seu caráter populista.

Publicidade


No entanto, acusações de corrupção, medidas polêmicas que desagradavam as elites, incluindo os militares, e o atentado que matou o major Rubens Florentino Vaz e feriu o jornalista da oposição Carlos Lacerda, provocado pelo chefe da guarda pessoal de Vargas, tornaram insustentável o mandato do político.


Vargas foi então pressionado a renunciar o cargo pela imprensa e pelos militares e, na madrugada de 23 para 24 de agosto de 1954, se suicidou, deixando uma carta onde dizia a célebre frase "saio da vida para entrar na história".

Publicidade


Já Juscelino Kubitschek, que foi mandatário entre 1956 e 1961, começou sua carreira na política no início da década de 1930 e passou pelos cargos de deputado federal pelo estado de Minas Gerais, senador por Goiás, prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais.


Em 1956, assumiu a Presidência do país com uma proposta desenvolvimentista e o famoso slogan "50 anos em 5". Além disso, foi o responsável pela construção de Brasília e da mudança da capital federal do Rio de Janeiro para o centro do país, o que fazia parte da sua ideia de desenvolver melhor o interior do Brasil e a integração entre as regiões da nação.


JK concluiu seu mandato com certa tranquilidade e até tentou concorrer a outros cargos, mas não teve muita sorte. Já no dia 22 de agosto de 1976, o ex-presidente faleceu em um acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra. O veículo onde Juscelino estava chocou-se com um caminhão que transportava gesso. Ele e o motorista do carro morreram no local.

Na época, o ocorrido foi considerado um mero acidente. Porém, o caso foi reaberto com o passar dos anos e, em 2013, a Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, em São Paulo, divulgou documentos que comprovaram que o incidente na verdade se tratou de um assassinato.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade