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Paulo Bernardo defende maior controle com cartão

Redação Bonde
14 fev 2008 às 12:46
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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendeu nesta quarta-feira (13), em entrevista a emissoras de rádio parceiras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o uso do cartão de crédito corporativo para gastos emergenciais do governo. Para ele, é preciso que haja mais mecanismos de controle e que, antes da divulgação dos gastos no Portal da Transparência, uma equipe do próprio governo verifique dados inconsistentes ou atípicos. Ele afirmou ainda que os gastos de hoje são menores do que os de 2002.

"Nós precisamos é melhorar ainda mais o controle, além de colocar na internet, melhorar os nossos mecanismos de verificação, cada repartição rever suas práticas. E o que é importante, além de melhorar qualidade com transparência, nós estamos gastando menos. Nós gastamos, em 2007, R$ 50 milhões menos do que em 2002", afirmou o ministro referindo-se ao fato de o governo Fernando Henrique ter usado um total de R$ 233 milhões em pagamento de despesas emergenciais, sendo R$ 229 milhões de contas de suprimento de fundos, as chamadas contas tipo B. Em 2007, os gastos foram de R$ 177 milhões, o que representa, segundo o ministro, 0,03% das despesas totais do governo.

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Em 2008, Bernardo acredita que o governo gastará até R$ 40 milhões a menos, já que em 2007 as necessidades de gastos foram maiores devido ao envio da Força de Segurança Nacional e pessoal de apoio aos Jogos Pan-Americanos e também em função da realização dos censos rural, em 6,5 milhões de propriedades, e domiciliar, em municípios com menos de 170 mil habitantes, feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Sobre a possibilidade de criar o mecanismo de pagamento de diárias a ministros no caso de viagens a trabalho, Paulo Bernardo confirmou que o governo está discutindo a questão, mas ainda não definiu se é a melhor forma de controlar os gastos. "A diária tem a vantagem que não dá fofoca. Mas, por outro lado, se o servidor não gasta tudo o que recebeu, fica com o dinheiro, não precisa prestar contas. Tem também a questão da diária - que hoje existe para servidores - ser pequena. Então, é uma situação que tem que ser resolvida, nunca você consegue ter a solução ideal", opinou.

Agência Brasil


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