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E o Windows 8 é tudo isso mesmo?

16 jan 2013 às 02:10
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Tive a grata experiência de acompanhar na pratica uma parte legal da evolução tecnológica dos últimos 25 anos, que corresponde ao meu tempo de contato com a informática. Quando comecei, os disquetes (nenhuma saudade deixaram, nenhum dos modelos) tinham 8" de discos de frágil teflon em embalagens perfeitamente quadradas com uma capacidade espantosa de 160kb. Sempre gostei muito de lidar com sistema operacional, trabalhei com alguns e particularmente adorava o MS-DOS, horrível, mas estável e perfeitamente funcional, uma ferramenta muito adequada, mas não era intuitivo nem prático.

Esses adjetivos só passaram a fazer parte constante do vocabulário da informática a partir das interfaces gráficas, da aproximação entre o usuário e o hardware. É muito mais legal arrastar e soltar do que digitar "c:> copy e:cpdutil dd.exe c:cpdutil". Ao menos o DOS era um pouco mais simpático que o UNIX, que nunca perguntou "você tem certeza de que quer deletar o diretório inteiro onde está instalado todo sistema que a empresa usa?". Não!!! Simplesmente executa e apaga. A proximidade com o usuário veio com a Apple e Microsoft. A segunda escolheu o padrão de máquina que se tornou comum, presente em mais de 90% das empresas, lares e bolsas do mundo.

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O Windows então, desde sua versão 3.11 (for workgroups, uau) é o centro de muita polêmica, evolução (as vezes retrocesso) e muito, muito comentário. Não quero julgar como certo ou errado, apenas quero registrar também a minha opinião, afinal, é a primeira versão do Windows que é lançada dentro do prazo, com uma campanha de marketing interessante e com preço realmente acessível.

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As primeiras versões do Windows, baseadas no MS-DOS, com interfaces rodando após a inicialização do sistema operacional verdadeiro (na minha opinião, as primeiras versões do Windows eram apenas "tradutores" dos comandos do sistema operacional no intuito de facilitar a vida do usuário) imortalizou a "tela azul da morte", companheira inseparável do Windows inclusive na apresentação do fantástico Windows 95, que marcou definitivamente o final da era texto e tornou icônica a tela de falha do sistema.

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A Microsoft nesse altura, já havia separado as famílias de produtos, aqueles destinados ao ambiente corporativo (server – workstation) e os destinados ao público doméstico sempre tornando-os mais agradáveis ao uso, mais intuitivos e mais estáveis (?!). A linha corporativa totalmente reformulada torna-se estável num momento muito anterior a linha doméstica que passou pelo famigerado Windows Me, que foi um erro tão grande que a própria Microsoft determinou sua morte, sugerindo formalmente o "downgrade" para o Windows 98 SE.


Na sequência, a Microsoft acerta novamente, com o Windows XP, que até hoje é tido como uma das melhores versões do Windows, principalmente pelo seu fracassado sucessor o Vista, que é estável, bem estruturado, principalmente por utilizar muitas das características que fizeram da linha corporativa da Microsoft um grande sucesso, eu por exemplo, ainda tenho em minha estação de casa um Windows 2008 Server, que é fantástico. Não trava, não para... tudo de bom!

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Infelizmente toda robustez custou caro para o sistema e sua exigência de hardware tornou-o indigesto e devido aos tropeços anteriores, todos estavam realmente muito céticos sobre as qualidades do sistema, que não trazia mudanças visuais significativas, mas a promessa do verdadeiro fim da tela azul - tão prometida desde o Windows 95 e lembrando que ela se fez presente durante a apresentação oficial daquela versão – mostraram a poderosa empresa que a estabilidade precisava buscar a economia de hardware que tanto agrada ao bolso dos consumidores.


No entanto, ainda existe a constante expectativa do apelo, do agrado visual que faz toda diferença, afinal fomos mal acostumados com a evolução dos produtos de forma plena, automóveis, telefones, TV, roupas... satisfazer as pessoas está cada dia mais complicado ainda mais na busca do equilíbrio entre todos os fatores relevantes. A ingrata tarefa de todo dia dos administradores e profissionais ligados a informática.

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Fomos agraciados então com o Windows 7: estável, bonito, funcional, intuitivo, mas ainda não significativamente "novo", não daquela forma esperada e apontada por toda indústria tecnológica como sendo o caminho natural. Era preciso surpreender de verdade!! No entanto foi extremamente bem aceito. Suas características funcionais realmente convencem.


Claro que sempre existem os céticos que ainda querem usar o Windows XP, os "do contra" que agora querem o Vista e aqueles que praguejam "eu prefiro o modo texto!!!" ... Como citei no início, a ideia não é estabelecer o certo ou o errado, mas apenas exprimir um posicionamento próprio sobre a ferramenta do momento.

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O Windows 8 é sensacional. Mais leve que a versão anterior, percepção de uso, em dois passos (na mesma estação): primeiro atualizando o Windows 7, depois formatando e instalando do zero. A sensação é de que o funcionamento ocorre com mais folga, a máquina trabalha num ritmo muito bom, superficialmente, mais solta que na outra versão. Tanto na atualização quando na full, o processo foi tranquilo e o auxiliar de instalação é uma das primeiras grandes surpresas, intuitivo e por incrível que pareça "útil" em sua avaliação de compatibilidade.


A interface METRO é irritante, mas legal, interessante, diferente, NOVA... então aposto mais no hábito, costume de uso do que em não aceitá-la, afinal, era uma exigência do mercado. A mudança, apesar de ser muito esperada, normalmente é mal recebida. A Microsoft está abusando da novidade, está ousando (vejam a aparência do office 2013 e dos serviços WEB (outlook, contatos, skydrive e calendário). Mas acima de tudo, parece que encontrou um equilíbrio que eu nunca havia vivenciado antes. A estabilidade do sistema é realmente admirável e nos permite "brincar" sem medo com as novidades. O Windows 8 precisa de mais tempo.

Pense!


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