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NÃO SOMOS DE AGORA

18 ago 2013 às 19:32
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Se somos diferentes uns dos outros - embora iguais na essência - é porque já chegamos diferentes, de acordo com a escala evolutiva de cada um e de seus propósitos, e porque temos várias origens planetárias e histórias individuais diversas. Cada um de nós é um ser espíritual passando por experiência física, numa sequência de passagens pelas "muitas moradas da casa do Pai", cada qual com seu nível de consciência.
Muitas pessoas estão desencantadas consigo mesmas e com a vida, mas é preciso lembrar que as coisas não acontecem por acaso e que há uma razão para tudo. Primeiro, temos de nos situar como viandantes de passagem por esta tridimensionalidade terrena, de baixa densidade, e nos conscientizar de que somos seres de elevada magnitude e poder. A Terra é um laboratório e nossa essência primordial sabe porque estamos aqui. Mas não somos os experimentados e sim os experimentadores.
Não podemos culpar ninguém pelo que nos ocorre de desagradável, nem imaginar punição divina quando as coisas não andam bem. Cada qual tem provocado, atraido ou rejeitado coisas boas e ruins, pelo que pensa, sente, diz e faz. Não há consequência sem causa. Temos também de considerar as razões cármicas (não um mal, mas uma bagagem que trazemos, e os "acordos" que fizemos antes de aqui aportar). Porque não somos de agora. Nosso livre-arbítrio é perene, aqui e depois desta vida, porque a vontade do Criador é que façamos nossa vontade. Ele nos municia com um GPS, que se traduz pelo dom da direção e do discernimento, mas cada qual trilha pelo caminho que desejar. A Providência Divina nos possibilitou descobrir o fogo, e com ele podemos cozer o alimento ou incendiar a cidade.
O esquecimento dos acordos preestabelecidos ocorre para que se opere o mérito das nossas realizações e de tudo o que venha a acontecer. São muitos os que não acreditam nisso, imaginando que têm apenas a idade de sua certidão de nascimento, mas a verdade é que somos tão velhos quanto os tempos eternos... Sim, só temos uma vida, mas viemos caminhando pela via de incorporações sucessivas. Como diariamente trocamos de roupa, embora nosso corpo continue o mesmo. Assim se processa nossa marcha evolucionária, que é concessão da graça divina - a lei das contínuas oportunidades.

WALMOR MACARINI é jornalista em Londrina

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