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PELO EXERCÍCIO DA BUSCA

14 set 2013 às 16:58
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Cada religião tem seu valor, porque atende a pessoas que estão no nível dela. Inútil exigir entendimento mais profundo de quem ainda não está preparado. Isto vale para fiéis quanto para tantos pregadores. Toda uma vida é às vezes insuficiente para causar aquele insight que coloca a pessoa em um mais vasto estado de claridade. No mínimo, uma religião serve para manter no homem a crença da existência de algo superior, que ele não compreende mas em que confia, pela impulsão da fé.
Verdade que nos nossos tempos, muitos titulares de igrejas instalaram verdadeiras corporações empresariais captadoras de dinheiro, mas cada qual em dado momento terá de prestar conta de seus atos. Não por punição divina mas porque esse fardo lhes pesará, e eles então terão de fazer o caminho inverso para aliviar seu peso - isto se tiverem a necessária iluminação, porque, mesmo depois desta passagem terrena poderão estacionar e continuar nas mesmas enganações. Porque nos planos imediatamente superiores encontrarão ouvintes idênticos e terão ainda influência sobre os que deixaram aqui. Passam então, se são enganadores - e isto vale para todos nós - a formar na legião daqueles seres invisíveis que nos confundem e nos atormentam. São dados a eles vários nomes, como coirmãos desorientados e perdidos na treva da desinformação, possessores, encostos e assim por diante. Certos sistemas de crença os chamam de demônios.
Falo dessas coisas porque, inapelavelmente, todos temos a ver com nossa relação com o transcendente, agora e nos amanhãs, então é prudente nos ocuparmos disso. Isto nos remete para a necessidade de trilharmos também pelo caminho da busca espiritual enquanto administramos nossos compromissos terrenos, porque é aqui onde por ora vivemos. Essa busca nos induz à expansão da consciência e assim a obscuridade vai se dissipando.
Treva não significa situação delituosa, mas ignorância, o que quer dizer desconhecimento. Também está mergulhado na escuridão aquele que vive descrente de tudo e não crê que êle próprio tem origem divina. Porque em qualquer condição em que se encontre - mesmo eventualmente envolvido com a criminalidade - é uma centelha da Suprema Consciência. Tudo o que é e existe não tem outra procedência senão esse misterioso ponto da Criação a que se dá o nome de Deus.
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