Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Cuidado com a saúde

Mulheres são as mais afetadas pela diabetes no Brasil

Redação Bonde com Assessoria
31 ago 2017 às 15:30
- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8%, nos últimos dez anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde. O estudo revela ainda que as mulheres registram mais diagnósticos da doença - o grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens.
Dados do Atlas 2015 da Federação Internacional de Diabetes apontam que mais de 14 milhões de brasileiros adultos são diabéticos. A publicação estima que, em 2040, esse número chegue a 23 milhões.

O endocrinologista da Unimed Laboratório, Mauro Scharf, explica que a diabetes Mellitus, popularmente conhecida por diabetes, é uma enfermidade decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de esse hormônio exercer adequadamente sua função. Produzida pelo pâncreas, a insulina é fundamental na formação da glicose, principal fonte de energia do organismo. A sua diminuição ou falta causa a elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), que caracteriza o diabetes.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Existe um grupo de fatores de risco, como hipertensão arterial, colesterol alto e o acúmulo de gordura abdominal, que atua em conjunto aumentando o risco de várias doenças, entre elas a diabetes tipo 2. As pesquisas apontam que as mulheres estão mais sedentárias, o que eleva o risco de desenvolver a doença. Manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regulares são os desafios para se manter longe da diabetes", orienta Scharf.

Leia mais:

Imagem de destaque
8 de agosto a 8 de dezembro

Programa de Atividade Física da UEL abre programação até dezembro; confira as atividades

Imagem de destaque
Novos hábitos

Confira quatro dicas para começar a praticar esportes

Imagem de destaque
Mulheres com mais de 40 anos

Outubro Rosa: mulheres já devem agendar exames

Imagem de destaque
Cuide-se

Saúde hormonal ginecológica e a fertilidade da mulher


Existem dois tipos de diabetes. O tipo 1, na maioria das vezes, acomete jovens e é causado pela parada na produção da insulina, causada por uma reação autoimune do organismo, que destrói as células B (beta) do pâncreas. Já o tipo 2, responsável por 90% de todos os casos registrados da doença, é mais frequente em adultos, muito deles obesos. Nesse caso, o organismo pode produzir alguma quantidade de insulina, mas ela não consegue agir adequadamente para transformar a glicose em energia, geralmente devido ao aumento da resistência periférica à ação do hormônio, ou a soma da falta de insulina com a resistência periférica do corpo.


O diabetes tipo 2 é bem mais comum, pois é o resultado dos fatores genéticos e ambientais, combina o histórico familiar positivo do paciente para a doença com os costumes como inatividade física e alimentação rica em calorias e gorduras. Também há casos de mulheres que desenvolvem a doença durante a gravidez. A gestante com diabetes e a mulher que desenvolve o diabetes gestacional, apresentam uma gravidez de maior risco, para a mãe e para o bebê. Por isso, nesses casos, é necessário um acompanhamento especial.
Pesquisa realizada por um grupo de professores da Oregon State University e da Bellarmine University, dos Estados Unidos, analisou mais de mil homens e mulheres. Além de confirmar a relação entre a prática regular de exercícios físicos e um menor risco da doença, a pesquisa descobriu que as mulheres são mais propensas do que os homens e que são mais sedentárias que eles.

O médico da Unimed Laboratório faz um alerta: "As mulheres precisam redobrar os cuidados, pois o diabetes costuma impactar mais negativamente no público feminino. De acordo com o estudo, o risco de um paciente diabético desenvolver uma doença coronariana, por exemplo, é 44% maior se ele for do sexo feminino. A doença coronária se caracteriza quando o transporte do sangue ao músculo cardíaco é bloqueado parcial ou completamente, devido ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade