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Opinião do especialista

Obsessões por perfeição e aceitação não devem conduzir a cirurgia plástica

Redação Bonde com Assessoria
20 out 2017 às 15:14
- Pixabay
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Cirurgia plástica e tratamentos que beneficiam a estética e a beleza são bons, porém sempre vale lembrar que o valor de uma pessoa vai muito além da aparência. Por isso, os motivos que levam a uma intervenção cirúrgica nunca podem estar baseados apenas em um preconceito ou bullying sofrido. Também não pode ser impulsionado pelos anseios impulsivos e algumas vezes obsessivos de perfeição ou desejo de ser igual a uma outra pessoa.

Afinal de contas, a perfeição não existe e no que muitos consideram "imperfeição" é que está a diferença, já que cada ser é único em sua aparência. Imagine como seria monótono esteticamente aos nossos olhos se todas as pessoas fossem plasticamente iguais! "Antes de decidir por uma cirurgia plástica estética é necessário se autoavaliar, pois se há uma obsessão ou um desejo exagerado na busca de semelhança a alguém, isso deve ser revisto, porque a pessoa poderá aperfeiçoar os seus traços e, mesmo assim, nunca será igual a aquele pop star ou atriz que admira", enfatiza Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica.

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O valor de uma pessoa não pode ser medido por sua aparência: se é muito magra, muito gorda, envelhecida, se tem celulite ou estrias, se tem muito ou pouco cabelo - liso ou crespo -, se tem uma barriga preponderante ou apenas gordura, pela sua cor de pele, pelo seu tamanho, raça ou traços, entre outras coisas. "É necessário combater todo tipo de preconceito e entender que a beleza é individual e particular, pode e deve ser aperfeiçoada - também pela cirurgia plástica -, mas, principalmente, por amor próprio e não apenas para receber a aceitação ou a aprovação de terceiros", destaca Korn.

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Um tratamento de beleza, seja estético ou cirúrgico, pode reforçar sim a autoestima, pois interferirá diretamente no autoconceito, mas mesmo assim é fundamental que cada um busque interiormente fortalecer o seu amor próprio, sua aceitação, seus afetos e emoções, que acompanham a descrição de cada um. "Pagar por uma cirurgia pode estimular a autoestima e deve ser uma maneira de investir no próprio bem-estar e não uma fuga às percepções ou aos julgamentos de outros", explica Arnaldo.

"Porém, é importante ressaltar que a cirurgia plástica poderá apenas auxiliar o bem-estar do corpo, da alma e da mente, mas nunca se deve colocar tamanha responsabilidade somente no aspecto estético, pois a pessoa correrá o risco de se decepcionar", finaliza Arnaldo Korn.


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