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Sem tabus

Tecnologias exigem mais dos pais na educação sexual dos filhos

Redação Bonde
13 jun 2014 às 10:57
- Divulgação
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A educação sexual tem de ser tratada de forma transparente pelos pais. Informações passadas de maneira clara e objetiva contribuirão para que, na idade adulta, o filho tenha uma vida sexual planejada e saudável. E é importante que a educação sexual aconteça em conjunto com a escola. A fim de oferecer à criança um convívio saudável com as questões ligadas ao sexo, tanto pais quanto professores devem ajudá-la a entender o que se passa em cada momento da vida. Vale ressaltar que hoje, com acesso a tecnologias e informações, os pais deverão suprir mais as necessidades e curiosidades dos filhos.

Segundo o médico terapeuta Márcio Belo, do Instituto Persona de Campinas, já está provado cientificamente que a implantação de projetos de educação sexual contribui para que a criança ou o jovem tenha uma vida mais integrada, saudável, com uma melhor autoestima, maior conhecimento do próprio corpo, consciência de ter relações preventivas e um exercício pleno da sexualidade. E recorrer a livros sobre o assunto pode ser uma boa solução para quem sente desconforto em conversar com os filhos sobre o tema. "Muitas vezes, os pais têm dificuldade em falar sobre sexualidade com os filhos, então os livros servem como intermediários para facilitar a conversação. A leitura é iniciada a partir de uma demanda do filho e às vezes se restringe apenas a uma parte do livro. Os livros sobre educação sexual vêm com indicação da faixa etária explicitada".

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Não existe uma idade específica para se iniciar a educação sexual, indica o terapeuta. Isso deve acontecer no dia a dia, quando aparecer uma curiosidade através de alguma pergunta ou de alguma atitude que necessite de intervenção, tanto na família como na escola. "As perguntas e curiosidades, muitas vezes surgem antes de a criança frequentar a escola", pondera Belo.

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Hoje, o fácil acesso as tecnologias como computador, televisão, celular e outros meios de comunicação como jornais, revistas e até conversas com amigos têm despertado cada vez mais a curiosidade das crianças e adolescentes sobre o tema. "Obviamente, os jovens têm mais acesso a essas informações. O que é questionável é a qualidade das informações e o quanto influenciará no comportamento e na prática. A tecnologia funciona como um instrumento para a pesquisa de informações e na elaboração de material didático tanto para os pais como para os adolescentes."


Quanto ao desconforto, por exemplo, de estar vendo um filme com a família e de repente aparecer uma cena erótica, o terapeuta questiona qual a idade dos filhos para estar vendo tal programação. "Se for criança, por que está assistindo um filme fora da indicação da idade? Quando não há limites do seu uso, atrapalha o cotidiano e o cumprimento das tarefas usuais. Limites fazem parte do processo educacional. Além disso, conteúdos de filmes e sites têm que ser compatível com a faixa etária indicada. Se forem crianças, existem os bloqueios de site e canais. E nesse processo educacional, o acompanhamento do que os filhos acessam e vêem não é considerado invasão de privacidade".

Para quem tem maior dificuldade para tratar o assunto com os filhos, existe a opção de procurar ajuda. "A orientação sexual é realizada por um professor ou um profissional da área de saúde com especialização em sexualidade humana. Este apoio é indicado geralmente quando os pais têm alguma barreira em lidar com algumas questões relacionadas a sua própria sexualidade e consequentemente na educação dos filhos", completa Belo.


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