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Cinco londrinenses estão entre as maiores mil empresas do Brasil

Luís Fernando Wiltemburg - Grupo Folha
21 set 2016 às 14:33
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Cinco empresas sediadas em Londrina figuram no ranking "Valor 1000", calculado pelo jornal "Valor Econômico" e divulgado na semana passada. O levantamento do jornal de circulação nacional formaliza a lista levando em conta dados como lucro líquido, patrimônio líquido e rentabilidade, entre outros, em 25 segmentos de atuação.

Dentre as 67 empresas paranaenses na listagem, Londrina se destaca pelos empreendimentos nos ramos de construção civil, alimentação e químico. Do município estão a Adama Brasil, do segmento Indústria Química e Petroquímica; A. Yoshii, do segmento de Construção e Engenharia; a Cacique, no ramo de Alimentos e Bebidas; a Cooperativa Integrada, do ramo de Agronegócio; e o Grupo Plaenge, de Empreendimentos Imobiliários.

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Dentre as cinco londrinenses, a Cooperativa Integrada está na melhor posição geral entre as mil: está na 233ª colocação, 38 posições à frente do ano passado. A cooperativa agrícola também figura no 35º posto entre as maiores do Paraná.

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O diretor-presidente da cooperativa, Jorge Hashimoto, afirma que o crescimento da receita líquida do ano passado (R$ 2,3 bilhões) da ordem de 22% em relação ao ano anterior pesou no momento da definição da listagem. O lucro líquido também cresceu 4% e chegou a R$ 53,2 milhões.

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Hashimoto admite que a agroindústria foi menos afetada pela crise, o que ajudou nos resultados de 2015 e reflete um faturamento esperado para este ano de R$ 2,5 bilhões.


POLO IMOBILIÁRIO

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A expansão pelo Sul e pelo Centro-Oeste, grandes regiões agropecuárias, também auxiliou o resultado do Grupo Plaenge, na visão do diretor Alexandre Fabian.


A companhia apresentou crescimento de 32% no lucro líquido no ano passado em relação a 2014, chegando a R$ 718,9 milhões. A Plaenge também se destaca como a quinta maior em liquidez corrente (diferença entre ativo e passivo circulantes) e a sexta em giro do ativo (proporção entre as receitas líquidas e o ativo médio).

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Para Fabian, Londrina se firma como polo imobiliário. "É um motivo de orgulho que uma empresa nascida em Londrina seja a principal do segmento (empreendimentos imobiliários) do Sul em um ranking que tem cidades bem maiores, como Curitiba e Porto Alegre", afirma.
Em outro setor, a A. Yoshii Engenharia também tem destaque entre as dez melhores empresas do segmento Construção e Engenharia: é a quarta em liquidez corrente, a quinta em margem da atividade, a nona em rentabilidade e a décima em margem EBITDA. Também figura na 13ª posição entre as melhores do setor no País e a primeira na região Sul.


O diretor de controladoria do Grupo A. Yoshii, Roberto Akira Otsuka, afirma que, embora a economia não esteja favorável para o setor de atuação – 2015 foi mais duro que 2014 em termos de resultado, recorda -, o bom aproveitamento do período de alta ainda reflete em resultados. "A construção civil foi afetada porque são bens de alto valor e com ciclos longos de resultado", afirma.


A Adama subiu da 492ª posição na edição de 2012 – publicada em 2013 - para a 330ª no Valor 1000 deste ano. "Para nós, é uma honra poder representar Londrina nessa lista, ainda mais por figurar entre as 500 maiores empresas desde 2012", diz o presidente da empresa, Rodrigo Gutierrez.

Apesar do ano passado difícil, no qual foi necessário negociar preços com clientes afetados pela taxa de câmbio desfavorável, a Adama manteve um faturamento considerado bom por Gutierrez acima do mercado. Mesmo que hoje pertença a uma multinacional, a Adama adota os valores da simplicidade do londrinense, diz o presidente. Procurada, a Cacique não retornou os e-mails encaminhados pela reportagem.


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