Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Recuperação

Crescimento da indústria só deve vir em 2017

Agência Estado
29 ago 2016 às 08:59
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O setor de média baixa intensidade - que inclui produtos de borracha, metálicos, não metálicos, entre outros - tem sido a exceção no processo de recuperação da indústria brasileira.

O patamar da queda continua similar ao verificado no período mais intenso da crise. No trimestre encerrado em junho, o recuo foi de 10,4% ante o mesmo período do ano passado. "A indústria de média baixa segue andando de lado", afirma Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Essa fatia da indústria sofre com a baixa demanda por produtos metálicos - resultado da crise do setor automobilístico e da construção civil - e pelo excesso de produção em siderurgia no mundo, o que dificulta o caminho das exportações para aliviar o mau momento do mercado brasileiro.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


"O setor de média baixa tecnologia ainda enfrenta as dificuldades do setor de petróleo e combustível. Ele não sente só o efeito da crise, mas também as questões envolvendo a Petrobrás", diz o economista do Iedi.

Publicidade


Sem recuperação


Embora o cenário comece a melhorar para a indústria de forma geral, um crescimento da produção industrial só deverá ser observado no ano que vem. De acordo com os analistas consultados pelo relatório do Focus, do Banco Central, a expectativa para a produção industrial é de uma alta de 1,05% em 2017. Neste ano, os economistas estimam uma retração de 5,95%.

Publicidade


"Se vier uma recuperação, ela deve ocorrer em 2017. Estamos num momento delicado. Possíveis reversões dessa trajetória de recuperação podem ocorrer", afirma Cagnin.
Um dos pontos de incerteza da indústria nacional é o patamar do câmbio por causa da recente a valorização do real. Neste ano, a moeda americana já recuou 17,4% ante a brasileira.


No ano passado, a forte desvalorização do real tornou a indústria brasileira mais competitiva no exterior e reduziu o ritmo de importações, o que beneficiou duplamente os produtores nacionais.


"Com o câmbio a R$ 3,50, a perspectiva era de uma melhora imediata. O real desvalorizado ajudou na substituição de importação de 300, 350 mil toneladas no setor têxtil e algo em torno de 400 e 450 milhões de peças de vestuário", afirma Rafael Cervone, presidente da Associação Brasileira de Indústria Têxtil(Abit).

"Se conseguimos mexer com questões mais estruturantes, como a modernização da legislação trabalhista e avançar nos acordos comerciais, rapidamente o cenário pode e os investimentos serão retomados", afirma Cervone. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade