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Gasolina já custa R$ 3,98 em posto de Londrina

Fábio Galiotto - Grupo Folha
07 dez 2016 às 16:21
- Marcos Zanutto/Grupo Folha
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Se as últimas duas reduções de preços promovidas pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis se perderam no caminho até o consumidor, a alta anunciada na noite da última segunda-feira (5) já chegou aos postos de Londrina. A companhia reajustou em 8,1% o valor da gasolina nas refinarias e em 9,5% o do diesel, o que representa uma alta média de R$ 0,12 e R$ 0,17 por litro, respectivamente, caso o repasse ao consumidor seja integral. Assim, o valor da gasolina chegou a custar R$ 3,98 em um estabelecimento da região central de Londrina e outros tantos aguardam o fim dos estoques para mudar a tabela.

De acordo com a Petrobras, o reajuste ocorreu devido ao aumento observado nos preços do petróleo e derivados no mercado internacional, além da desvalorização da taxa de câmbio. O problema é que as duas revisões de preços, que ocorreram para baixo, não chegaram às bombas. O preço da gasolina vendida pela estatal caiu 3,1% em 9 de novembro e diminuiu 3,2% em 15 de outubro. Em Londrina, o combustível chegou a ter alta média de 1,4% nos postos nos dez dias seguintes, com a justificativa de que a entressafra do etanol, que também encareceu 7,5% no período e representa 27% do litro de gasolina, anulou o benefício.

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A reportagem fez na tarde desta terça-feira (6) uma pesquisa em 14 postos londrinenses da região central e 12 mantinham preços entre R$ 3,43 e R$ 3,69 para a gasolina. No caso do diesel, o preço ficava entre R$ 2,76 e R$ 3,09 nos mesmos locais. Nos outros dois, as bombas já marcavam R$ 3,84 e R$ 3,98 para a gasolina, além de R$ R$ 3,14 e R$ 3,29 para o diesel. Os valores do etanol não mudaram.
De acordo com pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço mínimo da gasolina na cidade ficou em R$ 3,45, e a máxima, em R$ 3,89 durante as últimas quatro semanas. A média variou para baixo, de R$ 3,63 para R$ 3,61 no período.

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Por meio de nota, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR) informou que o reajuste da Petrobras exigirá que os revendedores se adaptem a uma nova realidade no segmento, mas que não é atribuição da entidade formatar, regular ou sequer pesquisar preços. "Nosso segmento compõe o último elo da cadeia de combustíveis. Cabe às distribuidoras o papel de adquirir o combustível nas refinarias e revender aos postos", completou, ao lembrar que tendências de alta são prejudiciais às vendas.


O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) informou apenas que não tem conhecimento das políticas de preços das associadas.

Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina.


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