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Para o centro da meta

IPCA para 2017 cai de 4,81% para 4,80%, aponta Relatório Focus

Fabrício de Castro - Agência Estado
16 jan 2017 às 09:20
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Após a inflação ter encerrado 2016 abaixo do teto da meta e o Banco Central ter acelerado o ritmo de cortes da Selic (a taxa básica de juros), os economistas do mercado financeiro reduziram levemente suas projeções para a inflação neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 16, pelo BC, mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 foi de 4,81% para 4,80%. Há um mês, estava em 4,90%.

Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,50%, mesmo patamar de quatro semanas atrás. Esta foi a primeira vez que o BC publicou, no relatório, os dados referentes ao próximo ano.

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Na quarta-feira passada, dia 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA em 2016 ficou em 6,29%. O porcentual ficou dentro do intervalo da meta perseguida pelo BC, de 4,5% com margem de tolerância de 2,0 pontos porcentuais (inflação até 6,5%).

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Os preços mais acomodados, somados à forte recessão que atinge a economia, fizeram o BC anunciar, no mesmo dia, o corte da taxa básica de juros, a Selic, de 13,75% para 13,00% ao ano.

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As projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é que a inflação se aproxime do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação até 6,0%).


No comunicado que se seguiu à decisão de política monetária da semana passada, o Banco Central atualizou as projeções para a inflação em seu cenário de referência: 4,0% para 2017 e 3,4% em 2018.

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Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 passou de 4,55% para 4,54%. Para 2018, a estimativa seguiu em 4,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 4,52% e 4,50%.


Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,84% para 4,80% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,87%.

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Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para janeiro de 2017 seguiu em 0,58%. Um mês antes, estava em 0,61%. No caso de fevereiro, a previsão de inflação do Focus foi de 0,60% para 0,61% ante 0,58% de quatro semanas atrás.


Na contramão

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O relatório também mostra que a mediana das projeções do IGP-DI de 2017 passou de 5,15% para 5,22% da última semana para esta. Há um mês, estava em 5,13%. Para 2018, a projeção caiu de 5,00% para 4,90%. Quatro semanas atrás, também estava em 4,90%.


Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

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Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, passou de 5,21% para 5,35% nas projeções dos analistas para 2017. Quatro levantamentos antes estava em 5,07%. No caso de 2018, o índice foi de 4,85% para 4,80%, ante 4,82% de um mês atrás.


Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 foi de 5,19% para 5,12% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 5,59%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe foi de 4,50% para 4,65%, ante 4,75% de um mês antes.

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Preços administrados


O Relatório Focus indica, ainda, manutenção nas projeções para os preços administrados neste ano. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 seguiu com alta de 5,50%. Para 2018, a mediana foi de elevação de 4,90% para alta de 4,95%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,50% para os preços administrados em 2017 e elevação de 4,60% em 2018.


Em suas projeções atuais, divulgadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o BC espera alta de 6,0% para os preços administrados em 2017 e de 5,2% para 2018.

(Atualizado às 9h35)


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